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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

0045. INTRODUÇÃO A COR

INTRODUÇÃO A COR
ÓPTICA GEOMÉTRICA
O sentido da visão nos proporciona a percepção do mundo á nossa volta. È por meio desse sentido que, em um relance, recebemos inúmeras informações específicas e minuciosas. Dessa forma, a luz é o agente que nos permite ver os objetos. É, também, uma forma de energia radiante, que se propaga pelo espaço.
À parte da física que estuda o comportamento da luz é a óptica geométrica.

Fontes de luz e velocidade da luz

Para que possamos ver um objeto, por exemplo, é necessário que este seja uma fonte de luz, que pode ser. Puntiforme e Extensa.
Uma fonte luminosa é chamada puntiforme quando suas dimensões podem ser desprezadas em relação ás distâncias que a separam de outros corpos; caso contrário, é chamado extensa.
A luz se propaga com uma velocidade muito grande. A velocidade da luz é função do meio de propagação. Para o vácuo, a velocidade da luz num meio material é menor que no vácuo e seu valor depende do tipo de luz que se propaga.

A natureza da luz
Ao refutar antigas teorias como a de Empédocles, Aristóteles formula a Teoria da Transparência. Esta teoria se baseia na existência de um meio transparente que era tão-só um receptáculo potencial de luz, um veículo da cor:
“A transparência evidentemente existe. Entendo por transparente o que é visível, só que não o é absolutamente em si mesmo, mas devido à cor de alguma outra coisa... a luz é, pois, em algum sentido, a cor do transparente, quando o transparente existe no ato devido ao fogo ou qualquer outro agente... Não é o fogo, nem em geral nenhum corpo, como tampouco a emanação de um corpo, pois, neste caso, seria também uma espécie de corpo-, mas a presença do fogo ou algo análogo no ser transparente, já que não pode haver dois corpos no mesmo lugar ao mesmo tempo”.
Portanto, abandonado à existência dos poros e dos eflúvios e acreditando que a visão tem lugar quando a faculdade sensitiva é atualizada - “a cor move o meio transparente, por ser contínuo, atua sobre o órgão do sentido”.
Aristóteles, além de fornecer um novo modelo que talvez possa ser considerado como o ambrião da teoria ondulatória da luz, introduz uma nova noção do corpo de idéias de ciência física que viria a ser tornar, mais tarde, crença geral entre os físicos: a necessidade de um meio material para que ás vibrações de qualquer natureza pudesse ser propagado.
As sombras de um modelo determinam-lhe as formas internas, e sem elas teríamos apenas os seus contorno. O conjunto formado pelos planos de luz, sombras e contornos determinam o modelo, que, com a indicação de todos os seus relevos, se nos apresenta com o seu aspecto real.
A luz que se projeta sobre o modelo deve sempre estar de um lado do mesmo, para que se obtenham os planos de luz, de sombra, e o tom das meias-tintas, que exprimem a transição entre a luz e a sombra, unindo suavemente estes extremos.
Além do que foi dito, chamaremos a atenção do estudante de desenho para os chamados reflexos, que são débeis luzes indiretas, cuja presença permite separar as sombras próprias de um corpo das que são por ele projetadas. Os reflexos estão sempre colocados no lado oposto ao da luz e se acentuam porque esta se projeta sobre algum plano vizinho ao volume em que aparece essa débeis luzes indiretas, evitando deste modo que as sombras próprias e as projetadas formem uma só mancha escura. O que daria ao desenho o aspecto de coisa plana.


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