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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

0046.b. COR

COR



COR: Sensação produzida por ondas de energia luminosa de comprimento variável, que estimulam os nervos óticos, as diferentes combinações das ondas dão origem a diversas tonalidades, e matrizes.

Teoria da cor: A cor é um objeto, é produzido pelas propriedades que possuem as superfícies de observarem algumas radiações da luz branca e refletem as demais.

A LUZ BRANCA: é formada pela união de numerosas radiações: (energia eletromagnética que se propaga sob a forma de ondas), coloridos que podem ser separados com o auxilio de um prisma, formando uma imagem conhecida como aspectral (figura imaginária. Fantasma). Do ponto de vista estritamente físico o aspecto é formado por um numero infinito de cores.

Integrantes da luz branca são as sete cores: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Se reunirmos as três primárias cores do aspecto: vermelho laranja e amarelo obterá um amarelo-alaranjado, a reunião das outras quatro cores: verde, azul, anil e violeta produz um azul-violáceo. Juntando, em seguida esse azul violáceo com aquele amarelo-alaranjado obterá, a luz branca.

Por esse motivo essas duas cores são denominadas complementares. De um modo geral considera-se complementar de uma dada cor àquela que produz o branco quando a ele reunida. Os pintores e decoradores servem-se dessa propriedade para produzir contraste agradável ou forte oposição.
Na prática, não é fácil obter o branco pela reunião de apenas das cores, porém, se empregarmos três cores escolhidas convenientemente o resultado será obtido.
As três cores escolhidas recebem a designação de fundamentais ou primárias e as demais passam a ser derivada, porquanto podem ser obtidas pela conveniente associação das primárias.
Max-Well escolheu como fundamentais: vermelho, o azul e o amarelo e construiu o triângulo das cores muito cômodo para compreender os processos de combinação e para orientar nas técnicas de emprego das mesmas. No triângulo uma cor qualquer é produzida pela combinação, com proporções adequadas, das duas cores que ocupam os vértices adjacentes; duas cores situadas diametralmente opostas são complementares, etc.






Max-Well (Max Well, James Clerk - 1831-1897. Físico ing., n. em Edimburgo: desenvolveu a teoria eletromagnética da luz: uma de suas obras mais importantes: (Tratado de Eletricidade e Magnetismo).



Cor é um termo que designa qualquer sensação visual que derive da luz. As cores perceptíveis no arco-íris chamam-se matizes e podem ser reduzidas a doze, muito embora exista entre elas um número infinito de gradações: Amarelo-verde; verde; azul-esverdeado; azul; azul-violeta; violeta; vermelho-violeta; vermelho-laranja; laranja; amarelo-alaranjado. As cores que somente são encontradas na natureza são o vermelho, o amarelo e o azul. São chamadas cores primárias; misturando-se duas cores primárias obtém-se uma cor a que se denomina secundária. Assim, a mistura de amarelo e azul dá o verde; a de vermelho com o azul dá o violeta. Misturando-se em partes iguais uma cor primária e uma secundária, Obtém-se um matiz terciário: amarelo-laranja, vermelho-laranja, amarelo-verde, azul-verde, azul-violeta, vermelho-violeta.

CORES QUENTES:

São as cores que, por associação com determinadas idéias, recordam-nos o calor do sol, do fogo: o amarelo, o laranja, o verde;

CORES FRIAS:
As que recordam, o gelo, à noite: verde, azul, violeta.
A disposição, num plano, em sentido harmônico, de cores quentes e frias, que se alternam, dá-se o nome decomposição cromática. Quanto é expressividade da cor, diremos apenas que alguns matizes surgem sentimentos e estados de espírito inconfundíveis; e evocaremos a conhecida frase de Van Gogh; “Procurei exprimir com o vermelho e o verde as terríveis paixões humanas”.
Tal como a cor é de importância primária na pintura, e secundárias nas demais Artes Visuais, a massa importa essencialmente as tridimensionais: na Arquitetura e na Escultura, muito embora esteja presente também nas artes bidimensionais. (Que tem duas dimensões. Sentido em que se mede a extensão para avaliá-la; extensão. Mat. O numero mínimo de variedades necessárias à descrição analítica de um conjunto) ao menos como ilusão.

Por mais de uma razão, escreve Max J. Friedlander (?) em Von Kunst und Kennerschaf (“Da Arte e Sua Apreciação”, 1948), o desenho é superior á pintura: ele nasce mediante processo relativamente rápido, como conseqüência de uma ação espontânea; como resultado, acha-se menos ligado á tradição e ás convenções. Todos os artistas dos séc. XV e XVI foram mais artistas quando desenharam, mais artesões quando pintaram. Desenhar é selecionar, eliminar, sintetizar, ainda em maior grau do que em pintura. Por isso o desenho é a tradução fiel da personalidade do artista e seu valor para a crítica e a história da arte é incomensurável.


Campo mais fecundo para o emprego deste método se acha no estudo das cores como fenômeno estético. Os melhores estudos a este respeito foram publicados em 1925, pelo pensador Alemão G.J. Von Allesch. Era comum aceitar-se, até então, a existência de certos padrões de gosto a respeito das cores, cuja natureza se poderia descobrir pelo método experimental. Von Allesch depois de exaustiva experimentação chegou á conclusão de que isto não tem apoio nos fatos. Apresentou, inicialmente, aos seus observadores uma serie das varias cores, tiradas ao acaso, pedindo que dissessem quais suas preferências. Achou imenso desacordo entre estes e uma mesma pessoa variava nas suas sucessivas escolhas, ora preferindo a primeira cor á segunda, a segunda a uma terceira, ou a terceira á primeira que já havia rejeitado. Opinou que as preferências são influenciadas por variáveis individuais ainda analisados e que não tem sentido falar de cor bonita ou feia. Qualquer uma pode ser bela ou não, dependendo totalmente do papel que desempenha na dinâmica do fenômeno estético. Uma boa parte de sua pesquisa foi feita para mostrar a expressividade de cada cor ou pares de cor.
Uma mesma cor, durante uma exposição, pode variar em tonalidade, concentração e intensidade.
Um grande número de matizes diferente de uma cor é considerado como cores diversas. Estas são percebidas duras, suaves, agressivas ou repousantes, vivas ou mortas, alegres e tristes. Alguns destes efeitos nasceram, contudo, nenhuma relação precisa entre as cores e estes seus efeitos expressivos na consciência. A mesma cor pode ser considerada suave ou agressiva, acolhedora ou deprimente por diferentes observadores.
Há varias experiências metodicamente feitas sobre os efeitos da música nos ouvintes. E.A.M. Gamble e J.C. Foster (1906), estudando o efeito da música na respiração torácica, acharam que sons baixos e surdos aceleram a respiração, enquanto a música suave leva á regularidade respiratória. H.P. Weld (1912) registrou um aumento da atividade cardíaca como a música.

Os problemas, contudo, do gosto musical e sua medida são estudados melhor do ponto de vista psicológico, como o fez Paul R. Farnswoorth. Não há, diz ele, musica boa ou má, porque o gosto musical representa e sintetiza a apreciação de certos grupos num dado lugar e tempo. O gosto resulta das atitudes, idéias, preferências, etc. existentes na cultura da comunidade de cada época.
Baseava-se nas idéias dos físicos Sutter (1880), Helmholtz (1878) e Edouard Rood (1881), na psicologia e na fisiologia: (Parte da biologia que investiga as funções orgânicas e processo ou atividades vitais) da visão, na análise da luz e da cor.

Os impressionistas ensinavam que as cores deviam ser justapostas, e não entre mescladas, (relação de lugar no espaço que e para pessoas ou coisas), cabendo á retina reconstituir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas. O Pontilhismo, conseqüência extrema desse ensinamento, obtém a decomposição tonal mediante minúsculas pinceladas nitidamente separadas, mesmo o olho desarmado.
Para os pontilhistas, entre as complementares deveria existir sempre uma relação exata, a um tom de vermelho correspondendo outro de verdade, entre ambos existindo uma seção infinitesimal de suporte. Nisso se afastam dos impressionistas, que deliberadamente desleixavam tal relação fixa. A justaposição das complementares, segundo um esquema matemático, emprestou ao pontilhismo um aspecto inconfundível, que os inimigos da tendência logo alcunhariam de “pintura de Confete” (cada um dos pequenos discos de papel colorido que atiram uns aos outros, aos punhados, os que brincam no carnaval).
O pontilhismo revelou-se particularmente apto a reproduzir uma atmosfera vibrante, de luz e calor. Até certo ponto, anuncia a total abstração de cor e de forma, a que chegaria, alguns anos depois, a pintura ocidental.
Importantíssimo elemento é a cor, que ocorre universalmente na natureza, como na obra de arte.


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