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quinta-feira, 15 de julho de 2010

EUA devolvem à Alemanha quadros roubados na 2ª Guerra

14/07/2010 - 19h24
EUA devolvem à Alemanha quadros roubados na 2ª Guerra

Detalhe de óleo sobre tela (1835 - 1840) do artista Heinrich Buerkel, que teve três de seus quadros devolvidos à Alemanha

NOVA YORK, 14 Jul 2010 - Os Estados Unidos anunciaram a devolução nesta quarta-feira à Alemanha de 11 quadros roubados por seus soldados durante a ocupação desse país no fim da Segunda Guerra Mundial.

O procurador-geral do distrito sul de Nova York, Preet Bharara, afirmou ter devolvido as obras de arte às autoridades alemãs em uma cerimônia realizada no Instituto Goethe dessa cidade.

Trata-se de 11 telas roubadas por militares americanos de um refúgio antiaéreo instalado em uma escola de Pirmasens (sudoeste da Alemanha) depois da invasão dos aliados, em 1945.

Os quadros faziam parte da coleção de obras do museu municipal de Pirmasens e estavam guardados no refúgio para protegê-los dos bombardeios aliados.

Uma descendente do sargento americano Harry Gursky, morto em 1988, descobriu os quadros no sótão de sua casa nos Estados Unidos, realizou uma investigação e decidiu devolvê-los.

Três dos quadros são obra do artista alemão Heinrich Buerkel, estimados cada um em US$ 50 mil, e sete são retratos dos filhos do rei Luis 9º realizados por artistas menos conhecidos, de uns US$ 4 mil cada um.

"Cada obra de arte devolvida simboliza um ato de justiça, que nos aproxima do objetivo de repatriar todas as obras tomadas dos museus durante a Segunda Guerra Mundial", disse Bharara no ato de devolução.


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Interpol divulga alerta e fotos de quadros roubados em Paris

22/05/2010 12h54 - Atualizado em 22/05/2010 13h23
Interpol divulga alerta e fotos de quadros roubados em Paris

Foram levadas cinco obras avaliadas em 100 milhões de euros no total.
Quadros faziam parte do acervo do Museu de Arte Moderna de Paris.
Do G1, com informações da EFE

imprimir A Interpol anunciou neste sábado (22) que divulgou uma "alerta global" aos seus 188 países-membros e fotos das cinco obras-primas roubadas na quinta-feira (20) no Museu de Arte Moderna de Paris.

É uma iniciativa destinada a ajudar às autoridades francesas a "localizar e recuperar" os cinco quadros, entre estes um Picasso e um Matisse, avaliados em 100 milhões de euros, detalha o comunicado divulgado pela organização policial internacional, com sede na cidade francesa de Lyon.

As imagens das peças se somam à base de dados de obras de arte roubadas no mundo que tem a Interpol, à qual podem ter acesso não só autoridades, mas também organizações culturais e profissionais, como ministérios de Cultura, museus, casas de leilões, galerias de arte e colecionadores.


Investigador examina moldura da qual teria sido retirada uma das pinturas roubadas. (Foto: AP)"Com a emissão de um alerta global por meio da Interpol, as autoridades francesas podem ter a certeza de que a Polícia de todo o mundo conta com a informação necessária para ajudar a localizar e, eventualmente, recuperar, as obras de artes roubadas", afirma o responsável da organização, Jean-Michel Louboutin.

Trata-se de cinco quadros "extraordinários" de grandes artistas e muito reconhecidos, por isso que, advertiu, "será difícil vendê-los em qualquer mercado".

A Interpol faz um chamado às pessoas que possam ter qualquer informação relacionada ao roubo ou a eventual tentativa de venda de algumas das obras para que entrem em contato imediatamente com a organização, acrescenta a nota.

Obras roubadas


As obras levadas do local são "Le pigeon aux petits pois" (em tradução livre, "O pombo e as ervilhas"), de Picasso; "La pastorale" ("A pastoral"), de Matisse; "L'olivier près de l'estaque" ("A oliveira próxima ao estaque"), de Braque; "La femme à l'éventail" ("A mulher com leque") de Modigliani; e "Nature morte aux chandeliers" ("Natureza morta com candelabros"), de Léger.

Detalhes das obras de Picasso, Modigliani e Matisse roubadas de museu em Paris. (Foto: Reprodução)Pintado em 1912, "Le pigeon aux petits pois" é um óleo sobre tela de natureza morta do pintor espanhol. Recentemente, uma obra de Picasso arrematada em um leilão o elevou ao posto de artistas mais caro do mundo.

O Museu de Arte Moderna de Paris, inaugurado no início da década de 60, fica em uma área residencial de Paris, junto ao teatro de Chaillot e perto da Torre Eiffel. A coleção permanente da instituição, que tem 8.000 obras, possui entre outros, quadros de Delaunay, Derain e Bonnard, foi formada graças à contribuição de colecionadores privados.

Outro Picasso roubado

Nesta sexta-feira, outra obra de Picasso foi roubada de um colecionador em Marselha, no sul da França. Dois bandidos entraram na casa do homem de cerca de 60 anos e o espancaram. Além de uma litografia do artista representando a face de uma mulher, foram levadas outras quatro obras, de artistas menos conhecidos.



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Obra de Portinari avaliada em R$ 1,2 milhão é furtada de museu em Olinda


15/07/2010 - 13h25
Obra de Portinari avaliada em R$ 1,2 milhão é furtada de museu em Olinda
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FÁBIO GUIBU
DE RECIFE

Um quadro do pintor Cândido Portinari (1903-1962) foi furtado nesta quarta-feira (14) do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, localizado no centro histórico de Olinda (região metropolitana de Recife).

A obra --um óleo sobre madeira de 23 cm x 33 cm chamada "Enterro", avaliada em R$ 1,2 milhão-- estava em uma sala com outras cinco peças do artista, que não foram furtadas.

Divulgação

A obra "Enterro", de Portinari, foi furtada de museu em Olinda

Segundo a diretora do museu, Célia Labanca, o furto só foi percebido no início da noite de ontem, quando os seguranças fechavam o prédio --uma construção do século 17, com grades de ferro no lugar de janelas.

Para fechar essas aberturas, os seguranças usam tapumes de madeira. Ao colocar uma delas no lugar, a moldura do quadro caiu no chão. Ela estava escondida atrás do tapume, presa por uma fita adesiva vermelha.

A obra furtada foi pintada em 1959 e faz parte da fase conhecida como "série azul" de Portinari. A pintura integrava a coleção de Assis Chateaubriand, e foi doada para compor o acervo que deu origem ao museu, em 1966.

Segundo a diretora, o MAC, com cerca de 4.000 obras, não possui vigilância eletrônica, como câmeras e sensores de presença. Na quarta-feira, 17 pessoas assinaram a lista de visitantes do local. A Polícia Civil investiga o caso.




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Para diretora de museu, furto a Portinari foi trabalho de profissional


15/07/2010 - 19h55
Para diretora de museu, furto a Portinari foi trabalho de profissional


A diretora do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, de onde foi furtado nesta quarta-feira (14) um quadro do pintor Cândido Portinari (1903-1962) avaliado em R$ 1,2 milhão, acredita que o serviço foi efetuado por profissionais.

Divulgação

A obra "Enterro", de Cândido Portinari, que foi furtada do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, em Olinda

"Para mim, foi trabalho de profissional", disse a diretora Célia Labanca, referindo-se ao furto. "Ele [o ladrão] retirou o quadro de uma sala, levou para outra, desmontou a peça e grudou a moldura atrás de um tapume sem ninguém perceber."

Peritos da Polícia Civil, que investiga o caso, estiveram nesta quinta-feira (15) no museu, que fica no centro histórico de Olinda (região metropolitana de Recife), em busca de vestígios e impressões digitais.

A Polícia Federal e a Interpol também foram comunicadas sobre a ocorrência.

A Fundarpe (Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco), que administra o museu, informou que o local é vigiado 24 horas por dia e que monitores acompanham os visitantes. Mas não há câmeras nem sensores de presença.

O Estado diz que vai investir R$ 2 milhões por ano na segurança de 23 museus e espaços culturais. Até o fim do ano, afirma, serão contratados 40 vigilantes armados e instaladas 210 câmeras.

Tela

Chamada "Enterro", a obra furtada --um óleo sobre madeira medindo 24,5 x 33,5 cm-- estava exposta em uma sala sem vigilância eletrônica com outras cinco do artista, que não foram levadas.

O local é de responsabilidade do governo do Estado. Lá trabalham só quatro seguranças, divididos em turnos.

Segundo a diretora do museu, o desaparecimento da obra só foi percebido no início da noite.

Seguranças se preparavam para fechar o prédio --uma construção do século 18, com grades de ferro no lugar das janelas. Ao colocarem tapumes de madeira nos vãos das grades, como fazem sempre, viram uma moldura sem o quadro cair no chão.

A peça estava escondida atrás de uma das tábuas, presa com uma fita adesiva vermelha. Foi constatado então que ela fazia parte do "Enterro", exposto até o dia anterior em outra sala.

Pintada em 1959, a obra faz parte da fase conhecida como "série azul" de Portinari. A pintura integrava a coleção do jornalista Assis Chateaubriand (1892-1968) e havia sido doada para compor o acervo que deu origem ao museu, em 1966.





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