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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Natureza morta - Definição

Natureza-morta

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Natureza-morta (1620). Pintura de Panfilo Nuvolone (Museu de Arte de São Paulo, São Paulo).Natureza-morta é um gênero de pintura em que se representa seres inanimados, como frutas, flores, livros, taças de vidro, garrafas, jarras de metal, porcelanas, dentre outros objetos.


Natureza morta com maçãs (1890), Paul Cézanne, (óleo sobre tela, 35.2 x 46.2 cm) Museu Hermitage, São Petersburgo.

O termo natureza-morta se refere à arte de pintar, desenhar, fotografar composições deste gênero. Na arte contemporânea é frequente utilizar ainda outros suportes como a escultura, instalação ou video-arte destas representações de objetos inanimados, como referências à história da arte.

História
Esse gênero de representação surgiu da Grécia antiga, com maior notoriedade em Pérgamo (hoje na Turquia). Também se fez presente em afrescos encontrados nas ruínas de Pompéia. Foi depois condenada por teólogos católicos durante a Idade Média. A denominação Natureza morta, conforme o alemão Norbert Schneider[1], surgiu na Holanda no século XVII, nos inventários de obras de arte. A expresão competiu durante algum tempo com natureza imóvel e com representação de objetos imóveis no século XVIII.


"Toda arte nada mais é do que a imitação da natureza."
(Lucius Annaeus Seneca)
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Guia seleciona atrações para o Dia da Criança divididas por faixa etária

Guia seleciona atrações para o Dia da Criança divididas por faixa etária

2 a 5 ANOS


Brincadeiras e oficinas
Oficina Construir e Brincar
Instrutores ensinam os pequeninos a construir brinquedos diversos, com o uso de tintas, tecidos e outros materiais. Brincadeiras de rua tradicionais, como esconde-esconde, complementam o programa.
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7 a 12 ANOS


Grafite Interativo
A intenção da oficina é trazer a técnica da arte de rua para as crianças. Ao lado dos artistas plásticos Lee e Lou, elas aprendem técnicas básicas de grafite e poderão abusar da criatividade. Como resultado final, um grande painel será pintado pelos participantes.
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Exposição


Keith Haring
Em homenagem às crianças, a Livraria Cultura exibe uma mostra inspirada no artista norte-americano Keith Haring. Na vitrine, há três painéis com páginas gigantes adornadas com desenhos de artistas da galeria Choque Cultural. A exposição é baseada no livro "O Livro da Nina para Guardar Pequenas Coisas", que o artista fez para uma garotinha poder interagir artisticamente em todas as páginas, de forma livre.
Livraria Cultura - loja de Artes - av. Paulista, 2.073, Bela Vista, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3170-4033. Seg. a sáb.: 9h às 22h. Dom. e dia 12: 12h às 20h. Até 24/ 10. Grátis. Classificação etária: livre.

PARA FAMÍLIA


Exposições

Energia
As instalações, que ocupam uma área de 1,400 m 2, impressionam os pequenos. Lá, é possível entender o universo da energia por meio de uma viagem interativa que começa com um vídeo e passa por diversas instalações, entre maquetes de cidades, painéis com fotos e uma área onde é possível entender um pouco sobre energia nuclear.
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Estação Ciência
É um centro interativo de divulgação da ciência, com atrações como a escultura áudio-cinética, feita com sinos, campainhas, molas e esferas, que se movimentam e produzem sons. Há também o simulador de terremotos, em que as crianças aprendem como se mede o "tamanho" de um terremoto, e duas réplicas de esqueletos de dinossauro em tamanho real.
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Ibirapuera
Pais e filhos costumam se divertir no parque mais frequentado da cidade. Além de aproveitar atrações como o viveiro Manequinho Lopes e a Bienal de SP, a criançada pode curtir uma das quadras de esporte ou áreas verdes. Domingo (10), haverá a inauguração de um novo playgroung totalmente adaptado para crianças com restrições de mobilidade. O MAM, que fica dentro do parque, prepara uma programação especial na terça (12), a partir das 14h30 com brincadeiras, espetáculos teatrais e uma oficina de desenho.
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“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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Exposição coloca 40 obras do Masp nas ruas da capital paulista

30/09/2010 - 16h01
Exposição coloca 40 obras do Masp nas ruas da capital paulista

As informações estão atualizadas até a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informações
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Parte de um dos acervos de arte mais significativos da América do Sul estará à disposição dos paulistanos por meio da mostra RevelArte - O Masp nas Ruas, que vai levar 40 reproduções de obras de sua coleção para vias adjacentes ao museu, a partir de sexta-feira (1º).

As réplicas das obras, selecionadas pelo curador Teixeira Coelho, terão legendas explicativas e estarão distribuídas em muros da região formada pelas ruas Consolação e Estados Unidos, e avenidas Radial Leste-Oeste e Brigadeiro Luís Antônio, com ênfase no eixo da Paulista, abrangendo, a partir da sede do museu, uma distância de até 1,5 km.

É a oportunidade para o grande público conhecer ou rever trabalhos de artistas como Van Gogh, Renoir, Goya, Cézanne, Manet e Tolouse-Lautrec, entre outros, replicadas em vitrines, fachadas de prédios e entradas de estações do Metrô.

Divulgação
Obra "O Duque de Berry e Conde de Provença Quando Crianças", de François-Hubert Drouais, será reproduzida

Durante o período em que a mostra fica em cartaz, o fotógrafo Ary Diesendruck e sua equipe registrarão os locais e as reações do público ao entrarem em contato com as obras --o resultado poderá ser visto em um catálogo com textos do curador Teixeira Coelho.

Masp - av. Paulista, 1.578, Bela Vista, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3251-5644. RevelArte - r. Consolação e Estados Unidos, e avenidas Radial Leste-Oeste, Brig. Luís Antônio e Paulista. Abertura: 1º/10. Até 31/10. Grátis. Classificação etária: livre.


“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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Olhar de Alice Brill sobre São Paulo permeia exposição

05/10/2010
- 20h13

Olhar de Alice Brill sobre São Paulo permeia exposição

As informações estão atualizadas até a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informações
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Divulgação

"Telhados", de 1990, é uma das obras expostas no Espaço Cultural BM&FBovespa, em São Paulo, a partir da próxima quarta-feira

O Espaço Cultural BM&FBovespa, no centro, inaugura na quarta-feira (6) a exposição "Percurso e Universo de Alice Brill", que coloca à disposição do público obras da artista realizadas ao longo de 70 anos.

O olhar de Alice Brill, que completará 90 anos em dezembro deste ano, depositou-se sobre a cidade São Paulo em trabalhos como "Brooklyn", de 1940, "Sumaré", de 1983, "Vista do Ateliê" e "Vista do Ateliê II", ambas de 1983. Além dessas, outras 22 obras e oito fotografias estarão dispostas no espaço.

A mostra fica em cartaz até 30 de dezembro. A entrada é gratuita.

Espaço Cultural BM&FBovespa - hall de entrada da Bolsa de Valores - pça. Antônio Prado, 48, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3119-2404. Abertura: 6/10. Até 30/12. Grátis. Seg. a sex.: 10h às 17h. Acesso para deficientes. Livre.


“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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Pinturas de Gregorio Gruber eternizam paisagens urbanas

08/10/2010
 - 14h19
Pinturas de Gregorio Gruber eternizam paisagens urbanas;

Endereço: av. Nove de Julho, 3.653, Jardim Paulista, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3018-2230. Leia mais no roteiro
As informações estão atualizadas até a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informações
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Divulgação

Artista Gregorio Gruber expõe paisagens florestais e urbanas, como a pintura "Terraço Itália", no Lugar Pantemporâneo, em SP

O Lugar Pantemporâneo, na zona oeste de São Paulo, abre espaço na sexta-feira (8) para monumentos e patrimônios paulistanos retratados em pinturas e aquarelas realizadas pelo artista Gregorio Gruber.

Na exposição "Gregorio Gruber: Passeios", o espectador é conduzido a importantes cartões-postais da cidade, como as estações da Luz e Júlio Prestes, a avenida Paulista, o viaduto do Chá, a praça Ramos, o estádio do Pacaembu e a ponte Estaiada, entre tantos outros pontos da capital, além de paisagens florestais e ambientes internos.

A mostra pode ser visitada até 30 de outubro, de segunda-feira a sábado, das 10h às 18h, exceto em feriados e no dia 11.


“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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Esplendor e diversidade da arte islâmica

10/10/2010 - 08h00
Esplendor e diversidade da arte islâmica


EUCLIDES SANTOS MENDES
DE SÃO PAULO

Com mais de 300 obras oriundas da Síria, do Irã e de instituições brasileiras, a exposição "Islã" (no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro de 12/10 a 26/12, em São Paulo de 18/1 a 27/3 e em Brasília de 26/4 a 10/7) cobre 13 séculos de história (do 8º ao 20).


Seu acervo (veja galeria) reúne peças de ourivesaria, mobiliário, tapeçaria, vestuário, armas, utensílios, mosaicos, cerâmicas, objetos de vidro, iluminuras, pinturas, caligrafia e instrumentos científicos e musicais, que testemunham a diversidade cultural do islã.


Em entrevista à Folha, o professor de árabe na USP Paulo Daniel Farah --curador, com Rodolfo Athayde, da exposição-- comenta algumas obras em destaque e salienta que "as identidades islâmicas são múltiplas, pois foram incorporadas e reelaboradas tradições de regiões fundamentais como a África, os países árabes (tanto africanos quanto asiáticos) e a Ásia em geral".


Folha - Por que a maioria das obras que compõem a exposição veio da Síria e do Irã?
Paulo Daniel Farah - A Síria abrigou a primeira dinastia islâmica, a Omíada (661-750), cuja sede era em Damasco, e possui muitas das primeiras e mais significativas obras de arte islâmicas. Por isso, a Biblioteca e Centro de Pesquisa América do Sul-Países Árabes [BibliASPA, instituição dirigida por Farah] vinha negociando uma exposição com Damasco havia quatro anos, e que se insere numa proposta de cooperação arqueológica que inclui missões brasileiras na Síria, publicação de artigos científicos e curso de arqueologia a ser oferecido a partir do próximo mês em São Paulo, na BibliASPA.


Essa negociação permitiu expor no Centro Cultural Banco do Brasil muitas obras que nunca saíram da Síria e que permitem ter uma visão bastante abarcante da sociedade muçulmana. Com o intuito de refletir a diversidade cultural islâmica, também se expõem obras de países como Irã, Marrocos, Mali, Mauritânia, Líbia, Líbano, Burkina Fasso, Níger, Nigéria e Brasil.


Quais são as peças em destaque?
Entre outras, uma pedra de basalto na qual se entalhou um texto, no século 8º, um dos principais vestígios da escrita árabe.


Uma parte da exposição é dedicada ao palácio do deserto Al Hayr Al Gharbi (séc. 8º, na Síria), do qual se expõem esculturas, estuques ornamentados, barreiras, adornos e outros objetos que permitem observar influências locais na arte islâmica e a percepção que mescla a crença na unidade de Deus e na inexistência de intermediários na relação com o divino. No islã, Deus é único, mas sua criação é múltipla. Tal multiplicidade, ordenada conforme leis que desvendam o Criador, reflete-se nos arabescos, nas composições geométricas e em sua miríade de formas. Trata-se da multiplicidade com base na unidade.


Também destacaria as obras da sala dedicada à caligrafia, uma arte islâmica por excelência, extremamente refinada. Em pedra, madeira, tecido, metal, papiro, pele de gazela, cerâmica e outros suportes, as obras caligráficas revelam uma diversidade notável de estilos. A adoção da caligrafia árabe em boa parte dos territórios entre o Atlântico e o Índico, suporte gráfico que também serviu como ornamento na arte, exerceu um fator de unificação impressionante no "Dár al-Islám", as terras de presença islâmica.


Qual é o papel histórico-cultural do islã na formação do Ocidente?
Durante o período contemporâneo à Idade Média europeia, os países da órbita islâmica aprimoravam diferentes áreas da ciência. Cidades como Bagdá, Damasco, Cairo, Córdoba, Fez e Samarcanda abrigaram grandes centros de estudos.


Para citar alguns nomes de grandes sábios que influenciaram a Europa e outras regiões, há que se mencionar Abu Ali al Hussain Ibn Sina (Avicena, 980-1037), autor de um "Cânone de Medicina" cuja tradução latina foi utilizada na Europa durante séculos, e Ibn Battuta (1304-68), erudito versado em exegese, retórica, lógica e direito que viajou em busca do conhecimento e reuniu em "Rihla - Obra-Prima das Contemplações sobre as Curiosidades das Civilizações e as Maravilhas das Peregrinações" um relato único sobre cidades como Mogadício, Mombaça, Damasco, Jerusalém, Meca, Kufa, Cairo e muitas outras.


A exposição apresenta instrumentos associados ao desenvolvimento científico, como astrolábios e quadrantes, que serviram, no contexto da astronomia islâmica, para corrigir tabelas astronômicas e de coordenadas geográficas e para calcular a obliquidade da eclíptica com uma precisão muito maior do que jamais se alcançara antes.


É possível recordar que o navegante Ibn Majid, que acompanhou o português Vasco da Gama em suas viagens, redigiu em 1489 um manual sobre a arte da navegação. E que matemáticos árabes introduziram na Europa os algarismos conhecidos como arábicos e o conceito do número zero (que veio do árabe "sifr"), fundamental para chegar aos números negativos. A trigonometria e a álgebra (de "aljabr", ciência árabe que traduz a ideia de "forçar cada termo a ocupar seu devido lugar") foram desenvolvidas, sobretudo, por adeptos do islã. Em 875, Muhammad al Khwarizmi (de onde veio o termo algarismo) utilizou uma letra para representar a incógnita; o uso do "x" vem de "shay" (coisa, em árabe).


No caso do Brasil, é fundamental recordar que muçulmanos organizaram o principal levante urbano contra a escravidão na América: a Revolta dos Malês, em 1835, em Salvador. Desde cedo, desenvolveram a noção de pertencimento à "umma", a comunidade islâmica, como se verifica na narrativa do imã Abdurrahman Al-Baghdádi, o primeiro relato de um erudito muçulmano acerca do Brasil (o texto é analisado em "Deleite do Estrangeiro em Tudo o Que É Espantoso e Maravilhoso - Estudo de um Relato de Viagem Bagdali"; Al-Baghdádi esteve no Brasil no século 19).


Como os povos islâmicos encaram a própria história e cultura?
O saber e a reflexão foram bastante valorizados desde a época do profeta Muhammad, a quem a primeira palavra revelada foi "lê" (iqra'). Entre os "ahadith", ditos atribuídos a Muhammad, há vários que incentivam a pesquisa, como "buscai o conhecimento ainda que na China" e "buscai o conhecimento do berço até o túmulo".


O Alcorão e os ensinamentos sobre a importância da investigação anunciavam uma atitude que estimularia distintas áreas do conhecimento e resultaria em inovações científicas notáveis.


Em Bagdá, a Casa da Sabedoria ("Bayt al-Hikma"), fundada em 830, liderou um grande projeto de tradução para o árabe que também contou com a ajuda de sábios cristãos e de outras religiões. Nesse local, produziu-se um conjunto significativo de literatura científica em língua árabe, com livros traduzidos e comentados do grego, sânscrito, siríaco e persa, entre outros, além de muitos tratados originais. Atualmente, a reflexão crítica continua a fazer-se presente em centros de pesquisa de países majoritariamente islâmicos.


Desde o princípio, os muçulmanos interagiram com muitas culturas e populações de religiões distintas. Assim, as identidades islâmicas são múltiplas, pois foram incorporadas e reelaboradas tradições de regiões fundamentais como a África, os países árabes (tanto africanos quanto asiáticos) e a Ásia em geral. Do Atlântico ao Índico, a presença muçulmana envolve reflexões e percepções variadas que refletem essa diversidade cultural.


“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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