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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Leitura de Um Quadro - Trechos do filme "Ronda da Noite"







Provavelmente, a pintura mais famosa e controversa de Rembrandt foi dado o título errado o Night Watch no início do século 19. O título se refere à iluminação suave e levou os críticos de arte de procurar todos os tipos de mistérios ocultos na pintura. O título original, gravada na crônica familiar ainda existente do Capitão Banning Cocq, juntamente com um esboço da pintura, os sons bastante seco, por comparação: "esboço da pintura a partir do Grande Salão do Cleveniers Doelen, em que o jovem Heer van Purmerlandt [Banning Cocq], como capitão, as ordens de seu lugar-tenente, o Heer van Vlaerderdingen [Willem van Ruytenburch], a marcha da empresa para fora. "É, portanto, um" pedaço Doelen "ou retrato de grupo em que o capitão pode ser visto na primeiro plano vestindo preto e usando o tenente amarelo. O que define retrato de Rembrandt grupo além de outras obras semelhantes é o uso do claro-escuro como um dispositivo dramático. Interpretações que procuram uma ação plausível deixar de levar em conta que o cenário é composto por mais ou menos de cada um dos "tipos". A pintura inclui todo o repertório de poses e gestos retrato de Rembrandt da loja de figuras. Há inevitavelmente um sentido de celebração na representação dos indivíduos em uma pintura do grupo holandês. No entanto, enquanto Frans Hals, por exemplo, reúne seus participantes individuais em torno de uma cena de banquete, Rembrandt rompe com o grupo, para que os caracteres individuais e os participantes são absorvidos em suas próprias ações, cada um sozinho.


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Leitura de um Quadro - “A volta do filho pródigo”

Leitura de um Quadro

“A volta do filho pródigo”
REMBRANDT, Harmenszoon van Rijn (1606-1669)
Museu “Hermitage” St. Petersburg (Rússia)

The Return of the Prodigal Son c. 1669
Oil on canvas, 262 x 206 cm
The Hermitage, St. Petersburg





“Senti-me atraído pela intimidade entre os dois personagens; o vermelho cálido do manto o amarelo, dourado da túnica do rapaz, e a luz misteriosa envolvendo ambos. Mas, acima de tudo, foram às mãos – as mãos do homem idoso – a maneira como tocavam os ombros do jovem, que me sensibilizaram como jamais acontecera.”
“Seu tamanho, maior do que o natural, seus vermelhos intensos, marrons e amarelos, seus recessos sombreados e limiares luzidos, mas, acima de tudo, o abraço de pai e filho, cheio de luz, e as quatro misteriosas testemunhas...”
“O abraço do pai e filho tornou-se mais vigoroso e envolvente e os espectadores, mais diretamente participantes neste misterioso encontro de reconciliação, perdão e cura interior.”
“As duas mulheres de pé, atrás do pai, em posições diferentes, o homem sentado olhando no vazio, sem vislumbrar ninguém, e o jovem alto, em pé, ereto, em atitude crítica diante do que se passa num plano à sua frente – são todas maneiras de não se envolver diretamente. Há indiferença, curiosidade, devaneio, vigilantes e calmos; há diferentes posturas – na retaguarda, encostado a um arco, de braços cruzados, de mão entrelaçadas. Cada uma dessas atitudes, reservada ou manifesta, me são bem familiares. Algumas são mais confortáveis do que outras, mas todas são maneiras de não se envolver:”
- maneira carinhosa como o pai tocava os ombros do filho mais jovem e o amparava contra o seu peito;
- emergiu a figura de um homem quase cego amparado seu filho num gesto de perdão e compadecimento;
- homem idoso, barbudo com seu amplo manto vermelho...
- o filho pródigo retrata a percepção de sua idade avançada – uma percepção em que cegueira física e profunda visão interior estão intimamente ligadas.
- túnica rasgada cobrindo seu corpo emaciado e as sandálias, com as quais caminhou tanto, que se tornaram gastas e imprestáveis.





Fonte: Trechos do livro – “A volta do Filho Pródigo”
Autor: Henri J.M.Nouwen
A história de um retorno para casa
Editora Paulina


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Ensinar o Desenho?

Ensinar o Desenho?

“Os desenho infantis são, portanto, palavras; ao desenhar, a criança expressa (coisa bem diferente do que sua inteligência ou seu nível de desenvolvimento mental: uma espécie de projeção da sua própria existência e da dos outros, ou melhor, da maneira pela qual se sente existir, e sente os outros existirem)1. Eis porque a psicologia projetiva, por exemplo, utiliza muito os desenhos das crianças, como objetivos nos quais é possível ler uma personalidade; sabe-se que diversos testes são elaborados a partir desta hipótese. Quem ensina desenho pode, é certo, tirar disso um considerável proveito.”

Loui Porcher, livro Educação Artística Cap. 5 “O desenho”página 108
1. Anzieu, D., Les méthodes projectives, Ed. P.U.F., Paris, 1960.


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Conversas com arte-educador com com Maria Christina de Souza Rizzi



“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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trabalhos