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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fayga Ostrower


Biografia:

Fayga Ostrower
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fayga Perla Ostrower (Lodz, 14 de setembro de 1920 — Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2001) foi uma artista plástica brasileira nascida na Polônia. Atuou como gravadora, pintora, desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora.

De família judia, Fayga Perla Krakowski viveu na Alemanha quando mudou-se para a Bélgica e emigrar para o Brasil em 1934. Casou-se em 1941 com o historiador Heinz Ostrower, com quem teve dois filhos, Carl Robert e Anna Leonor (Noni).
Cursou Artes Gráficas na Fundação Getúlio Vargas, em 1947, onde estudou xilogravura com o austríaco Axl Leskoscheck e gravura em metal com Carlos Oswald, entre outros. Em 1955, viajou por um ano para Nova York com uma Bolsa de estudos da Fundação Fullbright.
A obra de Paul Cezanne exerceu grande fascínio, e contribuiu para adotar o estilo abstrato, causando reação dos críticos e colegas.
Realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Seus trabalhos se encontram nos principais museus brasileiros, da Europa e das Américas. Recebeu numerosos prêmios, entre os quais, o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo (1957) e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza (1958); nos anos seguintes, o Grande Prêmio nas bienais de Florença, Buenos Aires, México, Venezuela e outros.
Docência
Entre os anos de 1954 e 1970, desenvolveu atividades docentes na disciplina de Composição e Análise Crítica no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No decorrer da década de 1960, lecionou no Spellman College, em Atlanta, EUA; na Slade School da Universidade de Londres, Inglaterra, e, posteriormente, como professora de pós-graduação, em várias universidades brasileiras. Durante estes anos desenvolveu também cursos para operários e centros comunitários, visando a divulgação da arte. Proferiu palestras em inúmeras universidades e instituições culturais no Brasil e no exterior.
Anna Bella Geiger e Lygia Pape foram alguns dos alunos de Fayga que se destacaram na carreira artística.
Cargos
• Presidente da Associação Brasileira de Artes Plásticas entre 1963 e 1966.
• Presidente da Comissão brasileira da International Society of Education through Art, INSEA, da Unesco de 1978 a 1982
• Membro honorário da Academia de Arte e Desenho de Florença.
• Membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro de 1982 a 1988.
Condecorações
• Ordem do Rio Branco em 1972
• Ordem do Mérito Cultural em 1997
• Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura em 1999
Livros
• "Criatividade e Processos de Criação". Rio de Janeiro: Editora Vozes
• "Universos da Arte". Rio de Janeiro: Editora Campus, 1983.
• "Acasos e Criação Artística". Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990.
• "A Sensibilidade do Intelecto". Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. (Prêmio Literário Jabuti, em 1999)
• "Goya, Artista Revolucionário e Humanista". São Paulo: Editora Imaginário,
• "A Grandeza Humana: Cinco Séculos, Cinco Gênios da Arte". Rio de Janeiro: Editora Campus,
• "Fayga Ostrower", Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2001. (Biografia de Fayga Ostrower com textos de Wilson Coutinho e Lilia Sampaio).
• Álbum de gravuras de 1954 e 1966, pela Biblioteca Nacional, 1969
• Publicou também numerosos artigos e ensaios na imprensa e na mídia eletrônica.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam."
(Auguste Rodin)


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A Arte Como Ofício

“Os filósofos se interessavam principalmente por discutir as artes em relação à sua função educativa e ao seu impacto social. Julgavam pelos resultados. Mostrava-se uma obra de arte eficaz para a sua finalidade e era boa essa finalidade? Onde os critérios técnicos e morais entravam em conflito, os últimos tinham precedência - como aconteceu, por exemplo, quando Platão propôs que se expurgasse Homero, não porque certos trechos não fossem poéticos, senão porque, no seu entender, os trechos mais poéticos eram os mais vigorosos e, portanto, mais perigosa era a sua influência (República, L.III, 387b). A distinção entre as qualidades estéticas e o efeito total de uma obra de arte não acudia de pronto à mente grega, se é que chagava a acudir.”

“As obras de arte são consideradas artefatos fabricados com um propósito. Reputam-se bem sucedidas de acordo com a sua eficácia para o propósito que levam e com a estimação desse propósito. Essa atitude tende a obscurecer os critérios estéticos e substituí-los pela eficiência técnica de um lado e, de outro, pela apreciação moral ou social dos efeitos. Opõe-se à crença moderna nos padrões estéticos independentes ou ‘autônomos’, pelos quais se devem avaliar as obras de arte”.

“Sustentou-se, por esse motivos, que os gregos não tinham uma palavra para significar ‘arte’ ou ‘artista’ em nosso sentido o que lhes faltava o conceito dela. Antes da era da produção pela máquina, manufatura era sinônimo de indústria de oficina. Considerava-se o artista um manufator entre os demais, num tempo em que se conferia alto prêmio à habilidade do trabalhador. Este era comumente designado pelo nome de oficial (technites) ou artíficie (demiourgos). Assim, Platão se refere ao escultor Fídias como a um ‘artifice’ no pináculo da sua profissão e, portanto, autoridade no que é correto e apropriado na feitura de uma escultura dos deuses (Hippias Majos, 290b). Não se reconhecia diferença alguma de categoria, como a que hoje em dia se supõe, entre o artista criador e o artífice habilidoso nas técnicas do seu ofício. A idéia da criatividade (no sentido moderno, romântico) em conexão com as artes inexistia na filosofia grega. Igualmente estranha à mentalidade grega era a idéia da arte como ‘expressão’ da personalidade do artista”.

“Por essa razão, a teoria geral da arte na filosofia grega subordinava-se à sua teoria da manufatura, que foi denominada ‘uma das maiores e mais sólidas consecuções do espírito da técnica. O artífice competente precisa necessariamente conhecer o ‘bem’ do seu ofício particular. Incumbia ao estadista-filósofo - o ‘artista’ supremo - avaliar os diversos ‘bens’ dos ofícios particulares de acordo com a sua utilidade numa sociedade planificada. A noção da arte ‘régia’ do estadista foi desenvolvida em sua República em seu Politicus: o adestramento de um corpo de bons cidadãos, cada qual desempenhando cabal e peritamente uma função útil numa sociedade planificada. Platão encontrou dificuldade para encaixar nesse plano os artífices que hoje chamaríamos ‘artistas’, não só porque eles não se coadunavam facilmente com a sua idéia da especialização, mas também porque o valor social das ‘finalidade’ dos seus ofícios particulares não estava muito claro para ele. Um sapateiro é perito do fabrico de sapatos de verdade, o carpinteiro na produção de mesas e cadeiras. O pintor, contudo, produz imitações ou cópias irreais de sapatos, cadeiras, mesas e de todas as coisas visíveis, sem ser perito em coisa alguma. Se presumirmos que o valor de qualquer manufatura é a sua utilidade, nesse caso a utilidade de um sapato pintado é inferior à de uma sapato real. Assim também o poeta descreve qualquer coisa, tudo, sem ter, todavia, conhecimento técnico de nada. Foi principalmente por esse motivo que Platão na instrução aos manuais técnicos e científicos”.

“Numa ocasião em que as suas artes mecânicas haviam atingido um nível elevadíssimo de beleza formal e gosto, é evidente que os gregos mal tinham chegado ao mais remoto indício da apreciação estética como valor ou ‘bem’ distinto, que merecesse ser cultivado por si mesmo. No caso das belas-artes, como diz o Professor W. D. Ross em seu livro Aristotle (1923, p.217):Pode-se presumir que o seu uso seja a contemplação estética, mas não existe nenhuma prova manifesta de que Aristóteles julgasse ser esse um fim em si mesmo. Essa curteza de vistas é estranhamente ilustrada em várias discussões da ‘beleza’ dos artefatos. No Hippias major, o pomposo polímato Hípias é levado, com dificuldade, a admitir que se a ‘adequação ao propósito’ é o critério da excelência..."

Trechos extráidos do livro: “Estética e Teoria da Arte”
Autor: Harold Osborne
Editora: Cultrix
Páginas 32,33, 34 e 35.


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O mundo mágico de M.C. Escher no CCBB-RJ

Fevereiro/2011
As Escadas Malucas de M.C.Escher

O artista gráfico holandês do século 19 inspira filmes e quadrinhos da atualidade


Escadas que se entrecruzam em ângulos impossíveis. Quem lê essa descrição pode se lembrar do filme Labirinto - A Magia do Tempo, de 1986, ou do recente A Origem, lançado no ano passado, além da tirinha Life in Hell, de Matt Groenning, e de tantas outras expressões artísticas da atualidade.


A inspiração dessas obras, porém, remonta ao século 19. Foi em 1898 que nasceu, na Holanda, quem primeiro concebeu as tais escadas malucas e outros efeitos gráficos que brincam com a visão do expectador.

Veja Galeria Aqui:


Maurits Cornelis Escher, o M.C.Escher, não era dado aos estudos. Por isso, seus pais o obrigaram a entrar na Escola de Arquitetura e Artes da cidade em que viviam, Harleem. Achavam que era o único caminho possível para o menino reprovado no colegial. Ali, ele conheceu o professor Samuel Jessurun de Mesquita, que lhe apresentou a arte gráfica, à que Escher se dedicou por toda a vida.

Fonte: Revista Bravo


15/01/2011 - 00h00
O mundo mágico de M.C. Escher no CCBB-RJ


O CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil) do Rio de Janeiro recebe exposição com 95 gravuras do artista holandês M.C. Escher (1898 - 1972).

Escher se inspirou em modelos matemáticos, como a fita de Moebius, e em mosaicos islâmicos do sul da Espanha para criar suas "imagens mentais".

Além de litografias e xilogravuras, fazem parte da mostra dez instalações-enigma, feitas a partir de labirintos, jogos de espelho e espaços impossíveis idealizados pelo artista.

A mostra segue para o CCBB de São Paulo em abril.

Veja galeria com algumas obras presentes na mostra.

Serviço
O Mundo Mágico de Escher
De 18 de janeiro a 27 de março de 2011
Centro Cultural Banco do Brasil
Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66
Entrada franca




"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam."
(Auguste Rodin)


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