Somos Arte

domingo, 25 de maio de 2008

0004. Alguns Materiais Para o Desenhista

ALGUNS MATERIAIS PARA O DESENHISTA.


Se considerarmos como possível desenhista uma pessoa que nunca teve a mais elementar noção de desenho, aconselhá-la-emos a munir-se de uma prancheta do tamanho de uma folha de papel pardo, ou canson. Convém que o referido papel canson seja branco, para desenhar sobre ele com carvão (pequenos bastões de Salgueiro que se encontram á venda nas papelarias e casas congêneres).






Desenho a Carvão.



Emprega-se o carvão vegetal sobre o papel macio, finalmente granulado. É dos métodos mais antigos de desenho, já mencionados em velhos textos gregos; são raros, porém, os desenhos a carvão anteriores a 1500, de vez que o carvão esmaece com rapidez, e métodos de fixação somente foram postos em prática após aquela data. Com o carvão é possível tanto traçar linhas quanto executar sombras, sendo que o sombreado em superfícies amplas, a carvão, continua apresentando notável caráter gráfico. O carvão, se calcado fortemente, produz um traço negro intenso; se de leve, um cinza que variará de tonalidade, segundo a habilidade e a técnica do desenhista. Durer, na Renascença, e Varlach, em tempos modernos, podem ser citados entre os mais importantes artistas que fizeram uso do carvão como material de desenho. Para apagar os traços feitos com o carvão recomenda-se o esfuminho. Querendo-se desenhar a lápis, deve-se preferir papel canson liso (ou similar), usando se neste caso a borracha comum branca e macia de tamanho variado. O mesmo para Desenho a Lápis. Um trabalho feito a carvão requer certo cuidado especial: é mister não empastar os tons com os dedos, porque a umidade e a gordura da pele mancham; para sacudir a poeira do carvão, ou mesmo para obter empastes uniformes, pode-se envolver a ponta do indicador ou do polegar (conforme convenha) num pedaço de pano qualquer. Destarte será trabalhar a superfície ocupada pela sombra. Cabe aqui assinalar que muitas pessoas preferem fazer os seus desenhos utilizando unicamente o carvão, caso em que este deve ser afilado num pedaço de lixa colocado sobre um pequeno retângulo de madeira, pois só assim se obterão traços de grossura mais ou menos regular. Os desenhos feitos a carvão precisam se fixados, para que se conservem, e isto se consegue mediante a aplicação de um líquido composto de goma laca dissolvida em álcool comum vaporizador bem fino, umas duas vezes sobre o desenho, o qual, quando seco, poderá ser enrolado sem o perigo de mancharem-se os tons.



Desenho a Lápis:

O lápis pode ser natural, ou artificial. Natural é o lápis preto da Espanha ou da Itália, o lápis de chumbo dos desenhos arquitetônicos antigos, o lápis vermelho holandês (óxido de ferro); artificial, o lápis de grafite, criado em 1795 pelo francês Conté. Lápis de grafite, aliás, já existiam a partir de 1600 na Inglaterra, na Bélgica e na Espanha: Conté, contudo, inventou o processo de manufaturar lápis de diferentes durezas, adicionando argila á grafite em estado viscoso. Papel será usado nos desenhos a nanquim, mas neste caso os traços fundamentais do desenho serão previamente feitos a lápis, visto que a tinta não se pode apagar com facilidade, como acontece como carvão e o lápis.







LISTA DE MATERIAIS DO CURSO DE UM SEMESTRE:

- Uma caixa de carvão (Fusain) pode ser da marca Corfix com 5 ou 6 unidades,







- Papel pardo tamanho (A2),





- Esfuminho n°. 3 e 6,





- Borrachas macias, brancas grandes e pequenas,




- Goma laca (corfix) incolor 100 ml.






- 1 litro de álcool líquido incolor,
- Avental,
- Estilete pequeno
- Retalhos de pano macio para limpeza dos materiais,
- Caderno para anotações,Pasta para guardar os desenho tamanho (A2).


Link para essa postagem


Nenhum comentário:

trabalhos