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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

0049. AS MODALIDADES E e D.

AS MODALIDADES E e D.

Modalidade E:

A modalidade E é a modalidade “destra” do hemisfério esquerdo. Ela é quadrada ereta, sensata, direta, verdadeira insidiosa e bem definida sem se dar a lucubrações.

Modalidade D:
A modalidade D é a modalidade “canhota” do hemisfério direito. Ela é curvilínea e flexível, mais brincalhona em seus volteios inesperados, mais, complexos, diagonal e imaginativos.



A modalidade E também se especializa na designação de passos seqüenciais para a mistura de cores - por exemplo, “para fazer uma mistura alaranjada, acrescente o amarelo ao vermelho” ou “para escurecer o azul, acrescente preto”.
O hemisfério direito (ou modalidade D) especializa-se na percepção das relações entre os matizes, em especial para ligações de um matiz com outro. A modalidade D tem uma propensão para descobrir modelos de coerência, especificamente com relação a matizes que equilibram os opostos - por exemplo, vermelho/ verde, azul/ laranja, escuros/ claros, opacos/ vivo.
Em 1976 o Dr. Peter Smith escreveu um ensaio, “A Dialética da Cor”, em que afirma: “Como o hemisfério direito interessasse muito pela forma como as coisas se encaixam para formar o sistema fechado, pode-se dizer que constitui um fator decisivo da resposta estética”. Pode ser que este sistema fechado seja aquilo que os artistas chamam de cor unificada e harmoniosa - ou seja, cores que se relacionam entres si e que se acoplam num equilíbrio. Talvez a modalidade D seja capaz de reconhecer a uniformidade satisfatória da cor adequadamente unificada à regra com a sensação aprazível de: “É, sim. E isto mesmo. Está certo”.
O oposto também é verdadeiro: a modalidade D reconhece os arranjos de cores desequilibrados ou desunificados e talvez anseie pela unidade e pelas partes que faltam para compor o sistema fechado. Uma pessoa pode experimentar esta sensação como de algo vagamente desagradável - uma noção de que alguma coisa está faltando ou esta deslocada.
A modalidade D desempenha outro papel importante com relação á cor: ver qual foi à combinação de cores que produziu uma determinada cor. Por exemplo, dado uma gama de cinza, a modalidade D vê qual é a que fica mais quente com vermelho ou a que fica mais fria com azul.

Veja no link abaixo a tabela:


Livro: Desenhando com o lado direito do cérebro.
Autora: Betty Edwards
Editora Ediouro.



“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Desenhando com o lado direito

Desenhando com o lado direito

Você pode ser um artista e não estar sabendo disso

Uma vez, comprei um livro chamado Desenhando com o Lado Direito do Cérebro, de Betty Edwards, e tive resultados surpreendentes e até fantásticos, considerando os desenhos que eu fazia. Antes, eu desenhava no estilo "abstrato", como este:



Após executar os exercícios iniciais do livro, fiz as seguintes ilustrações, por observação:



O que a autora descobriu foi que desenhar é muito mais uma questão de percepção do que de habilidade motora, mais especificamente de saber ver. Para desenhar, é preciso olhar para o que se está desenhando não no nível simbólico e interpretativo, mas no nível de forma, linhas e relações entre esses elementos. Como estamos muito acostumados a ficar no nível simbólico, ela sugere alguns "truques" para facilitar. Um é desenhar os espaços negativos, ou seja, o que não é, os espaços vazios entre o que é. Os espaços negativos da sua mão são os vãos entre os dedos (veja uma aplicação dessa percepção em Lazer: Ache os perfis).

Outro truque interessante é colocar o que estamos desenhando de cabeça para baixo, o que desorganiza as relações que estamos acostumados a perceber, como, no caso de rostos, cabelos sobre olhos sobre nariz sobre boca, abrindo caminho para a percepção das linhas e formas. Veja por si mesmo, olhando para as duas imagens abaixo. Note na segunda, em particular, as sombras.


Teve algo mais interessante ainda. Após algum tempo se dedicando, o desenhista entra em um estado diferente, atemporal, no qual ele pode passar horas e não perceber, o chamado estado alfa, que a autora diz que é quando o lado direito do cérebro domina. Eu tive a oportunidade de experimentar essa mudança de estado, e foi realmente algo fora do comum, uma energia muito boa circulando pelo corpo. Mais não posso dizer, porque não saberia como. Tem coisas que só experimentando para saber.

Virgílio Vasconcelos Vilela


“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche



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