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sábado, 17 de outubro de 2009

0024. A Presença de Certos Ossos e Músculos

A PRESENÇA DE CERTOS OSSOS E MÚSCULOS

Destacamos alguns ossos que formam o esqueleto humano, nos quais se hão de apoiar os músculos que á maneira de revestimento desse maravilhoso edifício humano, determinam as formas exteriores. Recordemos que os ossos além de dar-nos a armação, fazem às vezes de alavancas que são movidas pelos músculos, representando este a força. Ditos músculos são estriados ou voluntários e obedecem a ás ordens emanadas do sistema nervoso central. Os ossos determinam ainda as proporções do corpo humano. Conhecendo os ossos e a posição que ocupam, será mais fácil construir e proporcionar as formas de um nu. Na cabeça, por exemplo, sua estrutura óssea nos diz do caráter racial, pois seus pômulos, fronte, maxilar, etc., são subcutâneos.
A caixa torácica ao mesmo tempo em que protege os órgãos internos, serve de apoio a numerosos músculos volumosos, como os peitorais, dorsais, oblíquos, etc., que por seu turno servem para dar movimento aos braços; essa caixa torácica é sustentada pela coluna vertebral, que facilita todos os movimentos, por ser formada por pequenas peças ósseas chamadas vértebras; e estas, finalmente, se amalgamam, formando pela parte posterior à pélvis, que é mais larga na mulher, sendo mais alta no homem. Os ossos da pélvis servem para proteger os órgãos internos e dar apoio a músculos muito potentes, como os glúteos maiores, que são muito desenvolvidos no homem, pois são os que permitem ao ser humano, manter-se na posição vertical. Tais ossos, nas suas partes laterais, o ilíaco, e por trás, o sacro e o cóccix. Os ossos da pélvis recebem em sua cavidade a cabeça do fêmur, o único osso que sustenta a massa muscular da coxa. Este osso tem uma curvatura anterior que, por ser acentuada, tal como a dos sabres antigos, lhe imprime a convexidade anterior, que lhe é característica. O fêmur se torna visível por estar logo abaixo da pele no trocanter maior, onde tomamos as medidas para dividir o modelo em duas partes iguais, e também no joelho, onde aparecem os pequenos relevos de seus côndilos. Além disso, o joelho oferece outros relevos com a presença da rótula, que desliza á frente do fêmur, acompanhando sempre a tíbia em seus movimentos quando a perna se flexiona, por estar presa a está por meio do ligamento rotuliano.


A perna é sustentada por dois ossos: a tíbia e o perônio; o primeiro destes ossos está colocado na parte interna, e tem uma característica que lhe é próprio, pois embaixo mesmo da pele fica a sua face interna, cuja curva de concavidade interior modela a está de forma inconfundível. O perônio é mais delgado e termina mais embaixo, ao articular-se com o pé; por este motivo o movimento do pé, para fora, não pode ser tão amplo como o é para dentro; a tíbia e o perônio, além de permitirem a inserção de músculos que movem o pé, articulam-se com os ossos deste.
A presença dos ossos nas articulações faz com que nestes lugares as formas sejam mais apertadas e as modeladas mais duras, como acontece nos joelhos, nos tornozelos, no cotovelo e no pulso. Como o fizemos ao estudar os membros inferiores, que dividimos em quatro partes, a saber, pélvis, coxa, perna e pé, dividirão agora os membros superiores, cujo esqueleto é formado pelos ossos do ombro, do braço, do antebraço e da mão.
O braço pende articulando-se com a amoplata, é formado de um só osso, o úmero, isto é, assemelha-se nesse, particular á coxa, cuja arquitetura interna é formada unicamente pelo fêmur; o antebraço, como a perna, é formado de dois ossos: o cúbito, por dentro, e o rádio, por fora; a disposição de ambos estes ossos merece ser estudada especialmente, porque quando a mão está com a palma voltada para frente os ossos do antebraço são paralelos entre si; modificando-se, no entanto, completamente, a sua posição, se fizer girar as mãos. Neste caso, produz-se um movimento deveras notável, entre os ossos do antebraço: acontece que o rádio, conservando-se unido ao cúbito, na sua parte superior gira igualmente o seu corpo á medida que girarmos a mão, de modo que a extremidade inferior do cúbito aparece no lado de fora, quando a mão girou completamente.




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