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terça-feira, 27 de julho de 2010

Arte infantil sem a intervenção humana, ela é por si só o que melhor pode a criança fazer naturalmente

Essa página é dedicada a todas as crianças que se dispuseram a desenhar sem a intervenção adulta, trabalhos esses apenas com o incentivo de lhe dar os materiais e por si só desenvolveram seus trabalhos. Aqui estão como uma forma de incentivo que pais e responsáveis possam incentivá-las sem sua intervenção, deixem suas idéias fluírem elas tem potencial, nosso trabalho é compreendê-las elas dizem muito em seus desenhos tenham certeza disso, não menospreze por mais simples que sejam esses trabalhos, incentive, sem exageros aos elogios, sejam honestos, quando necessitarem de uma crítica preparem-as para receber na hora e medida certa. Sempre que conheço uma criança eu disponibilizo lápis, papéis a vontade, não custa nada tentar, um grande abraço, Alexandre.






"A arte alimenta-se de ingenuidades, de imaginações infantis que ultrapassam os limites do conhecimento; é ai que se encontra o seu reino. Toda a ciência do mundo não seria capaz de penetrá-lo."
(Loinello Venturi)

"Na época em que a criança é capaz de desenhar algo mais que rabiscos, ou seja, por volta dos três ou quatro anos de idade, um conjunto de conhecimentos conceituais, já bem estabelecidos e formulados em termos verbais, domina sua memória e controla seu trabalho gráfico (...) Os desenhos são exposições gráficas de processos essencialmente verbais। Á medida que uma educação essencialmente verbal passa a dominar, a criança abandona seus esforços gráficos e passa a depender quase inteiramente de palavras। A linguagem primeiro estraga o desenho e, depois, engole-o completamente”.
(Karl Buhler, 1930)

“A partir da nossa infância, aprendemos a ver as coisas em termos de palavras: damos-lhes nomes e ficamos sabendo de fatos a seu respeito. O sistema verbal esquerdo, que domina, não quer informações em demasia sobre sas coisas que percebe - apenas o suficiente para reconhecer e categorizar. Parece que uma de suas funções é fazer uma triagem de uma grande proporção de percepção contextual. Isto é um processo necessário e que funciona muito bem para nós quase o tempo todo, permitindo-nos concentrar a nossa atenção. O hemisfério esquerdo do cérebro, neste sentido, aprende a dar uma olhadela de relance a dizer”; “Certo, aquilo é uma cadeira (ou um guarda-chuva, pássaro, árvore, cachorro etc.)”.
Mas, para desenhar, é necessário que você olhe para o que pretende desenhar durante um tempo prolongado, percebendo vários detalhes e a maneira de se encaixarem, registrando a maior quantidade de informações que lhe for possível o ideal é que registre tudo, conforme Albrecht Dürer parecia estar tentando"

"Inicialmente as crianças parecem ter um senso de composição quase perfeito, que perdem durante a adolescência e só recuperam á custa de muito estudo. Acredito que o motivo para isto é que as crianças mais velhas concentram suas percepções em objetos separados, existentes num espaço indiferenciado, ao passo que as menores constroem um mundo conceitual estanque, limitado pelas margens do papel. Para as mais velhas, as margens do papel parecem quase inexistentes, uma vez que não existem margens no espaço real e aberto".
(Betty Edwards)


“Não há pessoa mais criadora que uma criança pequena, que justamente brincando, cria todo um mundo de fantasia. Por isto poderia dizer que o grande mérito da arte é levar as pessoas a serem ainda crianças e remontá-las possivelmente aos primeiros estágios de pureza e intuição”.
Livro psicologia da Arte de Juan Mosquera pág.21


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