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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Designação da Arte Infantil

Arte Infantil
Designação da Arte

Designa-se por arte infantil o modo visual pelo qual as crianças exprimem suas atitudes mentais, a maneira pela qual traduzem em formas suas experiências, problemas ou eras anotações.
A arte infantil é m meio de comunicação entre a criança e o mundo que a cerca (a criança pinta ou desenha melhor do que escreve ou fala, até 7 ou 9 anos) e propicia à criança ao mesmo tempo uma via de escoamento emocional e uma fonte de prazer estético.
A arte infantil, que começou a despertar a atenção de psicólogos e educadores em fins do século passado, tem sido interpretada de diversas maneiras. Uma delas, surgida em inícios do século atual, aproximava o desenho infantil (que se assemelha em qualquer parte do mundo, a despeito da nacionalidade e do estágio cultural) do desenho do homem primitivo, e buscava provar que o indivíduo, no decurso de sua existência, repete, de certo modo, o desenvolvimento da Humanidade, desde o homem das cavernas ao homem da Renascença.
Por volta de 1920 a arte infantil conheceu ampla revalorização, pois nela viram as expressionistas umas das fontes em que se basearam para exprimir as emoções puras e direitas, despidas de qualquer sofisticação oriunda do aprendizado ou da tradição. Presente, encara-se a arte infantil como auxiliar precioso na elucidação dos fatos e das circunstâncias relacionados com o desenvolvimento da criança. Por conseguinte, a investigação perdeu muito do caráter especulativo e filosófico dos primeiros tempos, para ganhar em objetividade e funcionalidade da educação.
Exemplo notável dessa aplicação didática da arte infantil é o que se apresenta, entre nós, com a Escolinha de Arte do Brasil, idealizada e fundada pelo desenhista Augusto Rodrigues, e que mereceu os mais calorosos elogios de Herbert Read. A escolinha não pretende de nenhum modo formar pequenos artistas, mas tão somente cidadãos psicologicamente equilibrados e socialmente integrados.




“Vivemos graças ao caráter superficial de nosso intelecto, em uma ilusão perpétua. Para viver necessitamos da arte a cada momento, nossos olhos nos retêm formas, se nós mesmo educarmos gradualmente esse olho, veremos também reinar em nós uma força artística, uma força estética”. Nietzsche


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