Trabalhos de Vik Muniz são expostos na
embaixada brasileira na Itália
O artista ficou famoso no mundo fazendo arte com lixo.
A correspondente Ilze Scamparini conversou com ele em Roma.
As imagens que inspiraram profundamente o trabalho de Vik Muniz são de certa forma uma volta a casa. “Caravaggio, Michelangelo... Os seus primeiros ídolos são sempre os grandes pintores italianos, não tem jeito. Quando você começa, faz arte, desenha, pinta, você começa a ver o que foi desenvolvido aqui. Foi tudo inventado aqui, a pintura foi praticamente desenvolvida aqui”, declara o artista plástico.
Vik Muniz, o brasileiro com obras em vários museus do mundo, recria pinturas dos gênios italianos com pedaços de papel e as leva para cenários inesperados, como o lixo. Na Galeria Pietro della Cortona da embaixada brasileira, um dos salões mais nobres de Roma, o artista recebeu centenas de admiradores.
Vik Muniz, o brasileiro com obras em vários museus do mundo, recria pinturas dos gênios italianos com pedaços de papel e as leva para cenários inesperados, como o lixo. Na Galeria Pietro della Cortona da embaixada brasileira, um dos salões mais nobres de Roma, o artista recebeu centenas de admiradores.
Um dos seus quadros, desenhado e montado com objetos reais e depois fotografado, foi usado na abertura da novela Passione.
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Não só o Renascimento nutriu o paulistano que vive entre o Rio de Janeiro e Nova York. Na metade dos anos 1960, um movimento que surgiu na Itália, também o influenciou. A "arte povera" valorizou materiais considerados pobres, como terra, plástico, ferro e trapos.
As suas relações com a Itália vêm de longe, da sua infância perto do bairro do Bixiga. em São Paulo. “A cultura italiana não está tão presente na pintura, na literatura. Eu não li Dante quando eu era pequeno, mas ela está dentro do dia a dia, também na comida, no temperamento”, afirma Muniz.
A cultura italiana também está na música inesquecível de um imigrante muito brasileiro. “Adoniran Barbosa... aquela coisa do imigrante fatalista, de uma poesia quase impossível. Se eu imaginar o meu primeiro cantor italiano favorito, seria Adoniran Barbosa”, declara.
Foi uma conversa divertida na Praça Navona, com o simpático e modesto Vik Muniz, artista brasileiro de fama mundial. “As pessoas perguntam: você é desenhista? Sei lá o que eu sou… Eu tô tentando ser artista há 25 anos”, diz.
Não só o Renascimento nutriu o paulistano que vive entre o Rio de Janeiro e Nova York. Na metade dos anos 1960, um movimento que surgiu na Itália, também o influenciou. A "arte povera" valorizou materiais considerados pobres, como terra, plástico, ferro e trapos.
As suas relações com a Itália vêm de longe, da sua infância perto do bairro do Bixiga. em São Paulo. “A cultura italiana não está tão presente na pintura, na literatura. Eu não li Dante quando eu era pequeno, mas ela está dentro do dia a dia, também na comida, no temperamento”, afirma Muniz.
A cultura italiana também está na música inesquecível de um imigrante muito brasileiro. “Adoniran Barbosa... aquela coisa do imigrante fatalista, de uma poesia quase impossível. Se eu imaginar o meu primeiro cantor italiano favorito, seria Adoniran Barbosa”, declara.
Foi uma conversa divertida na Praça Navona, com o simpático e modesto Vik Muniz, artista brasileiro de fama mundial. “As pessoas perguntam: você é desenhista? Sei lá o que eu sou… Eu tô tentando ser artista há 25 anos”, diz.
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