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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Colecionador argentino tentou comprar obra destruída em incêndio no Rio

29/08/2012 - 07h31

Colecionador argentino tentou comprar obra destruída em incêndio no Rio



O empresário argentino Eduardo Costantini, 65, transformou há dez anos sua coleção de arte em um dos maiores museus privados da América do Sul, o Malba (Museo de Arte Latino-Americana de Buenos Aires).
O acervo da instituição conta com o "Abaporu", de Tarsila do Amaral, arrematado em leilão por U$ 1,4 milhão, em 1995. Costantini participa no próximo dia 4 do seminário "O Colecionismo no Brasil do Século 21", da revista "ARTE!Brasileiros", em SP.
Ele falou à coluna da jornalista Mônica Bergamo por telefone, de Buenos Aires. E revelou ter tentado comprar o quadro "Samba", de Di Cavalcanti, de uma coleção particular destruída há 15 dias em um incêndio no Rio.
Divulgação
O empresário Eduardo Costantini, dono do Malba
O empresário Eduardo Costantini, dono do Malba
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Folha - Pensa em um dia vender o "Abaporu"?
Não posso. O museu não pode perder obras tão significativas. Mas sempre estamos dispostos a colaborar, a emprestar. Se institucionalmente essa obra é tão importante para o Brasil [pausa]... O que acontece é que quase sempre o Brasil está olhando para o outro lado, como fez quando não adquiriu essa obra no leilão. Essa é a realidade. E agora é uma pena esse incêndio no Rio [na casa do marchand Jean Boghici]. Quis comprar há 15 anos o quadro de Di Cavalcanti que pegou fogo ["Samba"]. E o Jean me disse que estava prometido para sua filha [Sabine].
A informação é da coluna de Mônica Bergamo publicada na edição desta quarta-feira (29) da Folha. Leia a íntegra aqui.


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