10 curiosidades sobre o desenho do seu filho
Desenho de criança é mais do que um monte de riscos: é uma forma de expressão.
Veja 10 fatos curiosos que ajudam a entender o que ela anda rabiscando
Veja 10 fatos curiosos que ajudam a entender o que ela anda rabiscando
Por Mariana Meira, filha de Marisa e Celso
17.07.2014
![](https://www.paisefilhos.com.br/uploads/img/materias/materia/desenho3.png)
Quando uma criança recebe (ou pega!) nas mãos uma canetinha e uma folha de papel, a gente já sabe
o que vem depois: uma verdadeira arte. No papel, na mesa, na parede, nas mãos… e isso é ótimo!
Separamos uma lista de coisas que você talvez ainda não sabe sobre os desenhos do seu filho:
1. Desenhar é contar uma história. “Quando uma criança desenha ou pinta, não está em questão o
julgamento estético de arte. O que se tem ali é uma criança contando sua história particular, única”, diz a
arte-educadora Luiza Olivetto, mãe de Homero. Até a Pais&Filhos TV entrou na dança: pediu pra
que uma turma toda criativa de crianças desenhassem como imaginavam uma das histórias engraçadas
de criança que recebemos. Essa arte virou uma série de desenhos animados super fofa.
O último episódio que estreou no canal pode ser visto clicando aqui.
2. Na hora de desenhar, não existem regras. A gente fica meio preso mesmo: é a sujeira, é o
desenho que está esquisito ou sem sentido... A notícia é: isso é ótimo para o desenvolvimento dela.
3. Não existe desenho feio. O certo, o erro, o bonito ou o feio são palavras que não existem no
universo da imaginação infantil. Mesmo que o desenho não faça sentido nenhum, não faça críticas,
isso só vai bloqueá-lo. O ideal é pedir para que a criança fale sobre o seu trabalho, conte o que criou,
por que usou aquelas cores etc.
4. O desenho faz a criança conhecer os próprios sentimentos. É através dele que ela coloca pra
fora suas percepções de mundo, suas sensações. E isso elas fazem muito melhor do que nós, adultos,
que estamos mais preocupados com o resultado e com a forma do que com o processo em si.
5. Antes dos 3 anos, a criança só rabisca mesmo. São as chamadas garatujas, que começam com
formas retas e depois ganham contornos circulares. Mesmo esses formatos estranhos são uma forma
de comunicação da criança. É como ela enxerga seu mundo e consegue expressá-lo.
6. A partir dessa idade, ela quer mostrar seus rabiscos. Por ter mais noção de coletivo no lugar da
indiviualidade, ela vai perceber que pode oferecer algo ao outro. E aí os “olha, mãe”, “olha, pai” passam
a ser frequentes.
7. O tamanho do desenho diz muito sobre a criança. “Crianças que desenham tudo pequeno são
mais retraídas, introvertidas, chamam menos a atenção, ou são mais reprimidas. As que ocupam
espaço maior são mais expansivas, mais soltas, se sentem mais livres”, exemplifica a arteterapeuta
Mônica Guttman, mãe de Suzana e Laszlo. As cores e a força no papel também podem dar indícios do
momento emocional em que ela está vivendo.
8. Desenhos prontos para colorir ou livre expressão? Tanto faz. Para a maioria dos especialistas,
isso não é arte, já que não permite a criação livre, com as impressões pessoais de cada criança.
Já a arte-educadora Camila Di Giacomo, mãe de Ian e Lorenzo, e dona do Ateliê Sucatinha de Luxo,
acha que tudo bem. “Mostrar referências e obras de artistas às crianças pode ser muito rico”, diz.
9. Desenhar faz bem para o desenvolvimento motor. E também para a criatividade, para a
percepção e, claro, no processo dos pais conhecer melhor o próprio filho.
10. Estimular é legal. Uma dica bacana é fazer uma “exposição de arte” das obras da criança para
toda a família. Essa é uma forma de valorizar a arte do seu filho, além de ser ótimo para a autoestima
e desenvolvimento dele. Não é assim que a gente faz quando gosta de um quadro e quer emoldurá-lo,
por exemplo?
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