Somos Arte

sábado, 7 de junho de 2008

Saiba Mais

Você sabia que:


Antigamente os artistas preparavam suas próprias tintas, misturando óleo com pó colorido, e, depois de prontas, eram guardadas em potes?
A invenção da tinta a óleo em tubos facilitou muito a vida dos artistas. Eles se sentiam mais livres para pintar fora do seu estúdio.
Muitos artistas pintam lindas telas supercoloridas utilizando somente as cores primárias e suas misturas?

Se misturarmos a cor vermelha com a cor verde obteremos a cor marrom? Ao acrescentarmos a cor amarela nesta mistura, daremos mais luz a essa cor: Assim você poderá obter diferentes tons de marrons.
Os tons de marrons na arte são chamados de cores terrosas, como a cor terra avermelhada, que é mais conhecida como terra de siena.
O nome dessa cor originou-se em uma pequena cidade da Itália chamada Siena, onde antigamente se fabricava argila de cor avermelhada.

Policromia é o uso de várias cores.
Um grande artista que utilizou da policromia em suas famosas obras foi Michelangelo a decoração do altar da Capela Sistina com a cena do Juízo Final. Para o trabalho Michelangelo dispensou a ajuda de outros pintores.
A obra lhe consumiu cinco anos de sua vida.

O Baile – foi o primeiro quadro que Portinari vendeu.
Os Retirantes – Sensível, o pintor brasileiro Portinari denunciou através do desenho e do pincel a degradação e o sofrimento humano. A atmosfera dramática é reforçada pela cor e pela distorção figurativa da composição.




Saiba mais sobre Degas, artista melancólico e de língua ferina

"Existe o amor e existe o trabalho, mas se tem apenas um coração". Esta frase, proferida pelo próprio Degas, reflete a escolha de vida desse excepcional artista, que viveu para a arte trabalhando incessantemente , mas que nunca teve um relacionamento amoroso "de verdade".Hilaire-Germain-Edgar De Gas provinha de família abastada e nasceu em 19 de julho de 1834, em Paris. Descendia, por parte de pai, de ricos banqueiros napolitanos, e sua mãe era uma americana de Nova Orleans. Filho de apreciadores de música e artes plásticas, foi privilegiado por desfrutar do incentivo do pai, que permitiu que o jovem artista transformasse um dos quartos do apartamento em ateliê.Foi também com o apoio do pai que o jovem Edgar abandonou a faculdade de Direito para se dedicar exclusivamente à arte: discípulo do pintor Félix-Joseph Barrias e depois de Louis Lamothe (que havia sido discípulo de Ingres), Degas logo realizaria viagens à Itália, passando por Roma, Assis, Orvieto e Nápoles. É dessa época seu notável retrato "A Família Bellelli", onde podemos notar uma "tensão" na expressão de seus tios, que viviam em Florença. Durante suas viagens à Itália (três em quatro anos), se empenha no estudo de artistas renascentistas, cuja maneira de desenhar seria de fundamental influência para o pintor.Na sua volta a Paris, em 1862, conhece Édouard Manet, que viria a ser seu grande amigo e lhe apresentaria ao círculo de artistas que algum tempo mais tarde formaria o grupo dos "impressionistas". Homem de personalidade arredia e fechada, Degas tinha forte tendência para a melancolia, além de uma língua ferina. Chegou a ser apelidado de "Urso", dado o "perigo" que corriam aqueles que dele se aproximavam.Sua proposital reclusão, porém, foi fundamental para que desenvolvesse seu apurado método artístico: incansáveis croquis e esboços eram feitos antes de cada tela. Ainda que muitas vezes apresentasse trabalhos de aparente simplicidade e casualidade, era através de muito estudo que conseguia atingir seu objetivo: obras quase "fotográficas", com cenas que parecem captar um momento único e inesperado, impressões efêmeras (daí sua inclusão entre os impressionistas) de uma espontaneidade calculada. "O que faço é resultado da reflexão e do estudo dos grandes mestres, não sei nada a respeito da inspiração", afirmava.Ao contrário dos impressionistas mais "puros", gostava de trabalhar dentro de seu estúdio, fazendo uso de iluminação artificial. Era desse modo que conseguia apurar os traços do desenho. Seu objetivo era conciliar técnicas tradicionais com temas de sua época: personagens comuns como bailarinas, cavalos, mulheres trabalhando ou em momentos de intimidade eram seus preferidos.Nos últimos anos de vida Degas foi progressivamente perdendo a visão, o que fez dele uma pessoa ainda mais reclusa e de difícil convivência. Isolado e com poucos amigos, viria a morrer em 27 de setembro de 1917, na Paris onde sempre viveu.
Saiba mais sobre Kandinsky, mestre da arte abstrata.

Wassily Kandinsky poderia ter sido apenas um obscuro professor de direito na velha Rússia czarista, se não houvesse decidido, certa manhã, conferir uma exposição de pintores impressionistas franceses em Moscou. A visão de um monte de feno, pintado por Monet, provocou nele um entusiasmo incomum.Numa época em que os críticos mais tradicionais torciam o nariz e consideravam os quadros impressionistas meros borrões de tinta sobre a tela, Kandinsky ficou deslumbrado. Segundo ele próprio contaria mais tarde, foi ali que percebeu, pela primeira vez, que a obra de arte não precisava se resumir a imitar a natureza. Estava plantada a semente da arte abstrata, forma de expressão que teria em Kandinsky um pioneiro e um de seus mais ardorosos teóricos.Nascido em Moscou, no ano de 1866, Kandinsky não abraçou o abstracionismo da noite para o dia. Foi necessário todo um processo de evolução pictórica, até alcançar gradativamente a completa abolição da figura em sua obra.Ainda sob o efeito da exposição impressionista, decidiu recusar o cargo de assistente na faculdade de direito em uma universidade russa e, em 1896, aos 30 anos, mudou-se para Munique, na Alemanha, com o firme propósito de dedicar-se ao estudo da arte. Antes de partir, casou com uma prima, Anya Ticheyeva, que levou junto com ele.Mas as aulas ministradas pelos professores na Alemanha, ainda presos ao realismo e ao academicismo, não o satisfizeram. Aproximou-se então de artistas mais jovens, como Paul Klee, e passou a desenvolver sua própria teoria estética, pregando a libertação da arte da reprodução subserviente da natureza.Seus primeiros quadros europeus, é verdade, ainda mostravam nítidas influências impressionistas. Exibiam figuras humanas, objetos naturais e evocavam elementos da arte popular russa. Aos poucos, porém, os contornos se fizeram mais imprecisos, os rostos perderam definição e, cada vez mais, as formas tornaram-se apenas vagas referências de algo existente no mundo real. "Enquanto a arte não dispensar o objeto, ela será meramente descritiva", sentenciou Kandinsky.Casado pela segunda vez, com uma artista alemã, Gabriele Muenter, Kandinsky decidiu voltar à Rússia em 1914. Três anos depois, em 1917, trocou Gabriele por uma jovem russa, Nina von Andreyewsky, com quem ficará até o fim da vida. Naquele mesmo ano, eclodiu a revolução socialista, liderada por Lênin. Respeitado pelos intelectuais revolucionários, o artista foi convidado a fazer parte do Comissariado para a Educação e a dar aulas em academias estatais, mantidas pelo novo regime.Mas a pintura de Wassily Kandinsky era abertamente incompatível com o "realismo socialista", estilo imposto aos artistas russos após a Revolução. Classificado pelos ideólogos soviéticos como um representante da "arte burguesa e decadente", Kandinsky viu-se obrigado a deixar novamente o seu país natal, retornando em 1921 à Alemanha, onde assumiu o cargo de professor da Bauhaus, famosa e inovadora escola de arquitetura e artes aplicadas.Em 1933, com a chegada de Hitler ao poder, a alemã Bauhaus foi fechada. Kandinsky, que já fora criticado e defenestrado pelos soviéticos, passou a ser rotulado pelos nazistas como um "cancro da bolchevização da arte". Não lhe restava outra alternativa a não ser providenciar uma nova e imediata transferência, agora para Paris.Sete anos mais tarde, quando os nazistas invadiram a França, Wassily Kandinsky estava velho demais para empreender mais outra mudança. Septuagenário, cuidou de diminuir o ritmo de sua produção e passou a viver de forma discreta e reservada.Kandinsky morreu em 1944, aos 78 anos. Passado o obscurantismo nazista, seu nome foi aclamado, na Alemanha e em toda a Europa, como o mestre que inaugurou o abstracionismo, uma das maiores revoluções de todos os tempos na história da arte.

Saiba mais sobre Van Gogh, artista maldito e gênio desajustado.

Ele passou para a história como um dos exemplos mais notórios do artista maldito, do gênio desajustado, do homem incompreendido por seu tempo, mas que foi aclamado pela posteridade. Ao longo da vida, sofreu uma série interminável de infortúnios: desilusões amorosas, crises nervosas, misérias financeiras. Foi tratado como louco, ficou várias vezes exposto à fome, à solidão e ao frio. Ridicularizado pela maioria de seus contemporâneos, hoje é considerado um dos maiores mestres da pintura universal.
Vincent Willem van Gogh nasceu em 30 de março de 1853, em uma pequena aldeia de Groot-Zundert, na Holanda. O irmão mais velho, que também fora batizado como Vincent, nascera um ano antes, 1852, igualmente em 30 de março, mas morrera com apenas seis meses de idade. Assim, a criança recém-nascida vinha ao mundo com a responsabilidade de ocupar o lugar que o destino roubara ao primogênito.
Por isso, van Gogh foi obrigado a abandonar cedo a escola, para ajudar no sustento da família. Filho de um pastor protestante, conseguiu aos 15 anos o emprego de empacotador e despachante de livros na cidade de Haia, numa filial da prestigiada galeria Goupil, de Paris. Ali, manteve seus primeiros contatos com a arte e com artistas.
Foi transferido para a filial de Bruxelas e, em seguida, para a de Londres. Mas, após ser rejeitado por uma jovem inglesa pela qual se apaixonara, caiu em depressão, buscou refúgio espiritual na religião e acabou demitido. A partir de então, passou a ter uma existência mística e errante. Alternou empregos subalternos, viveu como vagabundo e foi pregar o Evangelho para camponeses e mineradores no interior da Bélgica.
Em 1880, enfim, trocou a fé pela arte. Mas a sua inquietação existencial continuou, ainda mais intensa. Apaixonou-se novamente, desta vez por uma prima, que também recusou-lhe o seu amor. Em 1882, conheceu a prostituta Christine Sien, grávida e alcoólatra, com quem passou a viver durante alguns meses, até que a convivência entre os dois se tornou insuportável. Nesse período, os quadros de van Gogh ainda possuíam cores e tons predominantemente escuros.
Após a morte do pai, em 1885, o artista nunca mais retornaria a Holanda. Fixou-se inicialmente na Antuérpia e, depois, decidiu ir a Paris, onde passou dois anos e descobriu a pintura luminosa dos impressionistas. "O ar francês limpa o cérebro e faz bem", escreveu à época, antes de decepcionar-se com a rivalidade entre os artistas locais e a vida agitada da cidade grande.
Foi na pequena e ensolarada aldeia francesa de Arles que a pintura de Vincent van Gogh encontrou o cenário ideal para dar o grande salto artístico, a partir de 1888, apenas dois anos antes de sua morte. As cores - sobretudo o amarelo - explodiram com intensidade nas telas, mas o deslumbramento e a obsessão pelo trabalho minaram-lhe a saúde física e mental.
Em Arles, pintou cerca de 200 quadros e fez 100 desenhos. Ficou esgotado e foi internado em um asilo, após uma série de colapsos nervosos. Em um deles, investiu contra o colega Paul Gauguin, armado com uma navalha. Terminou por decepar a própria orelha, que presenteou a uma prostituta.
Em meados de 1890, aos 37 anos, viajou para a cidade francesa de Auvers-sur-Oise, para tentar descansar e recuperar a saúde. O médico recomendou-lhe a pintura como terapia. No dia 27 de julho, saiu em direção a um trigal, igual a tantos outros que já pintara. Mas não levava telas e pincéis, e sim uma pistola. Voltou a arma contra o próprio peito e apertou o gatilho. Não resistiu ao ferimento. Morreu por volta de uma e meia da manhã do dia 29.
No início daquele ano, recebera uma boa notícia: finalmente um trabalho seu, o quadro "A videira vermelha", conseguira encontrar comprador.

BRONZE E PEDRA PARA CAPTAR A ALMA (A MOSTRA DE CAMILLE CLAUDEL EM PARIS)
Camille Claudel foi a artista que amou demais e sofreu todas as conseqüencias desse amor desvairado. Transformando-se em sombra incômoda na vida de seu ex-mestre e ex-amante Auguste Rodin, passou a vida em um hospício e, após a morte, teve seu nome cuidadosamente afastado do roteiro das artes.
Agora, numa dessas raras ocasiões, o próprio Museu Rodin de París, organiza uma mostra com obras e documentos relatando momentos significativos da vida da escultora. A grande exposição de Camille Claudel em Paris reafirma a força e a técnica superior da artista que foi tratada como louca.
Nos anos 50, uma grande exposição havia resgatado Camille Claudel (1864-1943) das sombras a que fora relegada. A outra mostra, que se realiza agora no Museu Rodin, em Paris, em meio a frio e chuva, inesperados no verão parisiense, tem originado extensas filas em frente do Museu. Não apenas turistas, mas os próprios franceses estão correndo para prestigiar Camille Claudel - Une Femme, Une Artiste, a maior exposição já realizada sobre a escultora.
Bronze e pedra para captar a alma
A grande exposição de Camille Claudel em Paris reafirma a força e a técnica superior da artista que foi tratada como louca
Camille Claudel, a mulher, a artista. A mostra no Museu Rodin divide-se em partes - Retratos de Família, O Ateliê de Rodin, La Valse e Clotho, Sakantala, L''Âge Mûr (A Idade Madura) e As Pequenas Coisas Novas. Em cada uma delas, há pelo menos uma obra-prima, e não apenas A Onda, La Vague, peça de pequeno tamanho - ao contrário de outras - que exibe três banhistas, esculpidas em bronze, prestes a serem engolidas por uma onda gigantesca que a artista criou em mármore e a unidade da peça vem justamente da disposição das figuras femininas e do movimento da onda que, em diferentes suportes, expressam o embate do humano com as forças da natureza. A Onda é quase sempre considerada a obra-prima de Camille Claudel, mas você fica em dúvida, face à riqueza descortinada pela exposição. Ela viveu com intensidade. E foi, com certeza, uma artista adiante de sua época. Num momento em que, às mulheres, era vetado o ingresso na Academia de Belas Artes, Camille começou produzindo retratos de família, que desenhava e modelava sozinha, até entrar, como estudante, no ateliê de Auguste Rodin, que já era o maior escultor da França. Ele foi o modelo de diversos desenhos e esculturas de Camille. Foi seu amante. Ela se tornou cada vez mais possessiva. A atração fatal (o desejo incontido de Camille, a repulsa de Rodin, a fratura psicológica da mulher e seu internamento num instituto psiquiátrico pelo próprio irmão e pela mãe, cansados de seus escândalos) fornecem a trama do longa realizado por Bruno Nuytten, mas o tema do filme é a genialidade (incompreendida) da artista.Confira galeria de fotos da mostra As fotos que acompanham a exposição dão conta dessa trajetória singular. Vê-se a jovem Camilla, que antecipa um pouco Isabelle Adjani; a artista mergulhada no trabalho, em seu ateliê; e a velhinha que teve apenas uma amiga, devotada e fiel, para assisti-la no longo período em que esteve internada. Camille melhor do que ninguém, numa tradição que remonta a Miguel Ângelo - tão fascinado por seu Moisés que, diante da escultura pronta, teria nela batido com o cinzel, ordenando que sua criação falasse -, conseguiu o prodígio de petrificar aquilo que seus admiradores hoje proclamam como ''os movimentos da alma''. Uma de suas peças mais admiráveis é Sakuntala, a primeira realmente narrativa e simbólica, na qual ela encara (e resolve) os problemas da composição, indo buscar inspiração no mito indiano da mulher que se perde de seu príncipe e eles só se reencontram no Nirvana. Sakuntala virou mito greco-romano e, depois, tornou-se paradigma da noção psicológica do abandono, no sentido amoroso do termo. Camille fez diferentes versões do tema. O Salmo reutiliza o rosto de Sakuntala, Vertumne et Promone introduz pequenas variações no conjunto e O Abandono vira outra de suas obras maiores, cinzeladas em bronze ou em mármore.Também existem diferentes versões de La Valse, cujo movimento oblíquo é representativo do tipo de composição que ela gostava de criar. A peça foi elaborada em 1890 e apresentada no Salão de 1893. As diferentes versões reafirmam uma tendência da escultora - embora as diferenças sejam mínimas, a mudança de material, ou a ênfase num movimento, modificam a percepção das obras pelo observador. À vertigem do movimento segue-se a representação da dor e da morte na Idade Madura, que atinge o patetismo e, em algumas peças, metaforiza a relação com Rodin, que vira, ele próprio, a morte a arrebatar a donzela. O sommet, o ápice da exibição, pega carona na expressão de Kierkegaard, que em sua correspondência fala das ''pequenas coisas insignificantes, acidentais'' que dão sentido à vida. Numa carta ao irmão, Paul, Camille também anuncia que quer experimentar ''les petites choses nouvelles'', as pequenas coisas novas. É a fase de La Vague ou Les Bagnistes, e de Profonde Pensée ou Rêve au Coeur du Feu, que vão além da representação para expressar atitudes metafísicas diante da vida.É interessante comparar La Profonde Pensée com o Pensador, de Rodin, presente na coleção permanente do mesmo museu. O homem que viaja interiormente, com a cabeça apoiada pela mão em sua perna, vira esta mulher de joelhos, com as mãos em adoração. É a própria Camille, com certeza, imersa em pensamentos profundos, na dor que a consumia. O catálogo da exposição sustenta a tese de que ela não pôde realizar monumentos públicos nem obter, antes de 1906, quando já era tarde demais, a encomenda de um mármore ou de um bronze que permitiria a sua entrada no círculo dos artistas reconhecidos. Mas Camille teve os seus mecenas - os Rothschild e a Condessa de Maigret, para quem ela executou a versão em mármore de Sakuntala. A derradeira obra-prima, Niobide Blessée, é mais uma variação da figura feminina de Sakuntala, que tanto obcecava a escultora. Uma das pérolas da exposição não é nenhuma escultura, mas uma folha escrita pela própria Camille, quando jovem, na qual ela revela suas aspirações e preferências. Qual é a maior virtude do homem? Aprender com a mulher. Qual é a maior virtude da mulher? Ensinar o homem. Personagem masculino preferido? Ricardo III. Personagem feminina? Lady Macbeth. Se não fosse você, o que gostaria de ser? Um cavalo de fiacre. A indomável Camille Claudel queria ser domesticada.Tão grande personagem encontrou em Isabelle Adjani a intérprete definitiva no cinema. Lançada por François Truffaut na pele de outra heroína obsessiva - Adele H, a filha de Victor Hugo -, Isabelle rapidamente se converteu em mito. Em 1987, com a carreira no auge, ela revelou que se chamava Yasmine, era filha de pai argelino e mãe alemã. A combinação incômoda para a maioria silenciosa francesa desencadeou uma reação imediata. Surgiram rumores de que Isabelle estaria morrendo de aids. Ela precisou ir à TV para provar que não. Como redatora-chefe de uma edição especial de Figaro Magazine, Isabelle, em seguida, entrevistou o então presidente Jacques Chirac, o que a tornou non grata para a esquerda bem pensante da França. Além de aidética, seria ''chiraquista''. Odiada à esquerda e à direita, Isabelle ameaçava ir para o limbo. Salvou-a Camille Claudel. Há quase 20 anos, não foi só com a personagem histórica que a França se reconciliou, mas com uma de suas maiores atrizes.

Michelangelo utilizou da técnica do afresco para pintar o teto da Capela Sistina, que é considerada uma das maravilhas da História da Arte.
Afresco é a técnica em que o artista pinta uma parede com o gesso ainda molhado, quando a parede seca a pintura se torna parte dessa parede, assim não descasca, podendo durar muito mais tempo.

Claude Monet gostava de estar o mais próximo possível das coisas que pintava, não importava em quais condições. Algumas vezes era necessário amarrar o cavalete para que as ondas não levassem o quadro de seu estúdio flutuante.

Na época em que pintou o auto retrato abaixo. Van Gogh.
Na época ele estava internado no asilo de Saint-Rémy, para onde foi por vontade própria em maio de 1889.
Suas pinturas, nessa fase, mostram uma preocupação com o movimento, expresso em curvas contínuas e ondulantes.
Nesse quadro o fundo é coberto por aspirais em tons de azul e verde com a roupa do artista fundindo-se nele; Seu rosto destaca-se pela barba ruiva, pelos traços tensos e pelo olhar fixo.
Ao enviar o quadro para o irmão Theo, Van Gogh escreveu: “Espero que repares que a expressão do meu rosto se tornou mais calma, embora o olhar esteja menos firme que antes, segundo me parece”.



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