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domingo, 8 de junho de 2008

A Separação Entre Arte e Ciência

A SEPARAÇÃO ENTRE ARTE E CIÊNCIA

Foi na ilustração, movimento filosófico dos séculos XVII e XVIII, que arte e ciência começam a se separar como campos independentes da atividade humana. A Europa vivia então um período de grande desenvolvimento científico, as experiências e as descobertas eram muito estimuladas, as cidades cresciam, a indústria se desenvolvia, o homem conquistava o mundo, e a ciência parecia capaz de resolver todos os problemas da humanidade.
Fundado o método científico e criadas as universidades, ciências e arte se tornam independentes, tendo a arte deixada de participar daquelas atividades de pesquisa consideradas, a partir de então, próprias dos cientistas. Assim, enquanto estes ganhavam cada vez maior importância e reconhecimento, os artistas passavam a uma condição menor, dedicando-se ao estímulo das emoções e dos sentimentos. E, mesmo tendo se profissionalizado e estando amparados por instituições sólidas como as academias e os museus, os artistas eram alvo de descrédito no que concerne ao valor informativo de sua arte.
Dois movimentos dos séculos XVIII e XIX representam bem essa oposição entre a ciência. Um deles foi o Positivismo, corrente filosófica que considerava a ciência como a nova religião do mundo, acreditava que ela seria capaz de salvar os homens, resolver suas dúvidas e solucionar todos os seus conflitos. O outro, na arte, foi Romantismo, movimento artístico que se dedica intensamente à expressão das emoções tanto dos artistas como daquelas contidas nos temas de suas obras.



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