O projeto faz parte do trabalho de revitalização do centro e hoje movimentou as praças da Sé e do Patriarca. Na Praça do Patriarca, uma pausa para a arte. “Dá vontade de comprar, só que agora não tenho dinheiro”, diz um rapaz. Se não dá pra comprar, registrar pode. Até mesmo quando se está atrasado para o trabalho. “Tenho que entregar papel noutra loja, estou com pressa. Ah, é muito bonita”, diz Everaldo de Jesus, balconista. Um dia mais bonito pra quem passa pelo centro e lucrativo para quem vive da arte. “As pessoas procuram e olham e se encantam porque de repente eles tão passando na correria e olha, do nada, ‘que bonito’. Acabam aproveitando a oportunidade pra compra”, diz Sônia Lima, artista plástica. Na Praça do Patriarca ficaram os artistas plásticos e na Sé, os artesãos. A partir de agora toda sexta é dia de feira no centro histórica da capital. Até o sol que andou tão escondido esses dias, veio ajudar. O projeto da subprefeitura da sé reúne expositores das feiras da República, Trianon, Liberdade e Bexiga. E também é aberto a novos artistas. “A gente está divulgando o nosso trabalho e estamos vendendo também”, diz Lindaura Teixeira, artesã. Seu miro está contente. Já na primeira manhã, faturou. Ele diz que quer tocar esse sininho das vendas muitas vezes. Se depender de quem anda pelo centro, as previsões de seu miro vão se confirmar. As feiras serão sempre às sextas, das oito da manhã às seis da tarde. Além das praças do Patriarca e da Sé, também vão entrar no projeto o Páteo do Colégio, com uma feira de antiguidades, e o Largo São Bento, com exposições de moedas e selos.
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