A CRÍTICA DE ARTE
Tão antiga a própria arte, a critica de arte foi se desenvolvendo enquanto os homens aprendiam a explorar e a utilizar a sua percepção estética que esteve sempre relacionada, de alguma maneira, a julgamentos do tipo “gostei”, “não gostei”, “é belo...” Isso vale tanto para o julgamento subjetivo do público em geral como para a crítica profissional e especializada.Foi na Grécia, por volta de século III a.C., que surgiram os primeiros estudos sobre estética e arte, procurando orientar e educar artistas e público. Era uma crítica de caráter filosófico, que buscava explicar a natureza do fazer artístico e, ao mesmo tempo, estabelecer as regras da boa arte.
A crítica da arte é importante por provocar uma convergência de gostos e critérios de apreciação artística, fazendo com que certos aspectos pessoais e subjetivos se tornem coletivos à medida que passem a ser compartilhados. Vocês podem reparar que, quando várias pessoas assintem a um espetáculo juntas, geralmente apreciam tecer comentários sobre o que viram e ouviram. Os comentários do outro sempre ajudam o desenvolvimento da nossa sensibilidade, chamando a atenção muitas vezes para elementos novos e diferentes, quer concordemos com eles ou não. Pois bem, a crítica especializada faz exatamente a mesma coisa – percorre os diversos elementos de uma manifestação artística estabelecendo julgamento e fazendo comparações entre ela e outras da mesmo artista, sobre o mesmo tema ou a mesma técnica. A diferença entre o julgamento do crítico profissional, ou da chamada crítica especializada, e o do público leigo é que aquela procura utilizar critérios mais objetivos, que refletem, como a própria arte, o pensamento de uma época. É por isso que, ao lado da história da arte, desenvolve-se também uma história da crítica de arte.
Autora: Profª. JANE RANGEL
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