Os Problemas do Claro-Escuro
Como se pode facilmente perceber, o fogo de luz artificial está colocado em frente ao modelo, a uma altura conveniente, situada acima da cabeça.
As tintas intensas nos indicam que é um foco de luz artificial, pois se o modelo estivesse iluminado com a luz do dia o sombreado seria muito leve. Já dissemos que dentro de uma casa a luz natural é sempre mais suave que as luzes artificiais, cujas sombras são mais cortantes e intensas.
O modelo da figura 34 está muito bem compreendido. Estudaremos as duas fazes do seu claro-escuro. Começaremos pela distribuição - em todo o conjunto - das sombras mais intensas, tanto das próprias como das que aparecem projetadas.
Vemos que a composição está envolta em sombras fortes, nas fases dos sólidos que estão expostas á luz; o mesmo poderíamos dizer do modelo vivo. Atrás deste e dos sólidos aparece uma sombra intensa, projetada sobre a parede. Há também uma sombra projetada sobre ambos os sólidos, a qual provém das coxas, das pernas e dos pés.
As tintas intensas nos indicam que é um foco de luz artificial, pois se o modelo estivesse iluminado com a luz do dia o sombreado seria muito leve. Já dissemos que dentro de uma casa a luz natural é sempre mais suave que as luzes artificiais, cujas sombras são mais cortantes e intensas.
O modelo da figura 34 está muito bem compreendido. Estudaremos as duas fazes do seu claro-escuro. Começaremos pela distribuição - em todo o conjunto - das sombras mais intensas, tanto das próprias como das que aparecem projetadas.
Vemos que a composição está envolta em sombras fortes, nas fases dos sólidos que estão expostas á luz; o mesmo poderíamos dizer do modelo vivo. Atrás deste e dos sólidos aparece uma sombra intensa, projetada sobre a parede. Há também uma sombra projetada sobre ambos os sólidos, a qual provém das coxas, das pernas e dos pés.
A segunda etapa de um desenho é sempre objeto de preocupação especial por parte do desenhista.
É o momento - como já tivemos ocasião de dizer - de ajustar o melhor possível às formas, observando atentamente o seu caráter plástico e a sua veracidade anatômica.
Não será demais recordar que durante os anos de aprendizado é mister concretizar o mais possível às formas naturais do modelo, deixando para o futuro as interpretações pessoais da figura humana, e evitando as deformações impróprias num estudante.
Acerca das deformações que certos artistas realizam em suas obras, devemos dizer que tais liberdades são, em geral, produto de grande experiência, e nunca da ignorância, como pretendem os leigos.
E cumpre acrescentar que muitas vezes o artista só se permite ditas liberdades, seja qual for à manifestação de sua arte, depois de haver adquirido o completo domínio da técnica á custa de constante disciplina intelectual.
Não raro o artista se permite deformações em suas obras por especiais razões, próprias das leis da composição. Repetimos, pois: a isso chegaremos na plena madureza dos meios de expressão, sendo absurdo pretender realizar tais coisas antes de haver aprendido a desenhar com propriedade a natureza. Tanto equivaleria a querer colocar as janelas de uma casa sem ter levantado as paredes.
Fica assim, pois, bem esclarecido que primeiro temos de conquistar a técnica pura, para realizar um desenho segundo a ordem lógica de suas formas; o resto virá depois, muito embora o temperamento artístico influa, juntamente com a ação dos anos, na escolha do melhor caminho.
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